[Verso 1: Zilla]
Tempo que pa**a não volta, na volta que o relógio dá
E o pa**ado gera revolta, no intimo de quem cá está
Mesmo que a vida vá torta, ontem confunde-se com amanhã
O presente anda à solta, o futuro é um até já
E até já nem olho o reflexo, em frente ao espelho fico perplexo
Esqueço que é de progresso, a estrada do sucesso
Nem ao vento confesso, aquilo que eu esqueço
E só a Deus peço, aquilo que eu mereço
Cada dia é um desafio,e eu desafio o dia
Ao lado de quem confio ,aqui na periferia
Corro riscos e piso o riscos
Com que risco a minha vida
Com o talento em que invisto
E faço disso a minha vida
Ao tempo que pergunto ao tempo
Quanto tempo, o tempo tem?
Mas até o tempo esquecia
Ao saber quanto tempo tem
E queixas-te, que o que pa**ou não vem ?!
No final das contas, a culpa foi de quem ?
[Refrão: Carolina Siva]
Vida, para onde me levas?
Futuro, o que me reservas?
Tempo, quando irás parar?
Sabemos que o pa**ado não irá voltar (x2)
[Verso 2: Marizé]
Tou preso entre o pa**ado e umas quantas
Histórias, memórias e lembranças tenho tantas
O futuro é uma criança e vai crescendo
Com o tempo, á semelhança do que vais fazendo
Traz tu a mudança não fiques á espera
Tu colhes o que plantas na tua própria terra
Há quem plante paz, há quem plante guerra
Eu planto a semente que alimenta a minha gera
Ando á minha procura em becos, fugi dos meus medos
Eu aprendi com a loucura dos meus erros
Esses tempos já vão longe e não têm preço
E se hoje eu sou maduro é a eles que agradeço
Fui feliz a cometê-los, é com eles que aprendemos
E hoje eu sou outro rapaz. (rapaz)
Quem me dera voltar a trás pra fazer o mesmo
Mas há coisas do pa**ado que o futuro não traz
[Refrão]x2
[Verso 3: Bastos]
Vagueio no pa**ado, naufrago no deserto
Sou um ponto demarcado, nesta aura incompleta
O mundo não me encanta, só o que lembro tem valor
Os meus males ninguém espanta, Deus não é salvador
Eu vivo sozinho, neste pranto não há destino
Dou valor a incertezas, que me largam pelo caminho
Os poros absorvem ódio que repele a minha essência
Numa vida onde o ócio, angústia reminiscências
Mas vou tentando, (Vou) tentando persistir
Num eterno onde há tanto, não me lembro de sorrir
E desistir, outrora opção
Disseram pra subsistir, à base de água e pão
Mas não ligues ao tratado, o acordo é diferente
A razão de teres pa**ado, é pra mudares o teu presente
Então olha pro futuro, e pensa no viver
E acima de tudo, não te esqueças de esquecer!