[Verso 1: Bastos]
Entretanto são entrelinhas, cais no recanto das estrelinhas
O conforto é diletante, no entanto, não caminhas
Paralisia numa redoma, onde o pa**ado te a**ombra
O especial ainda retoma, a**ume a forma de uma sombra
Vulto de a**alto renasce a fénix falciforme
O túmulo é de asfalto, ganhar forças não tira a fome
A paixão é o suplicio que te prende por inteiro
Por isso não cedas ao vicio do amor verdadeiro
Entretanto o tempo é tanto, que o tanto é quase nada
Na melodia do desencanto já não se encontra alvorada
A fachada que te prende ostenta ilusão
és um louco que se rende á névoa da visão
Distorção, obstrução, vives numa embriaguez
Só encontras destruição, na pessoa que já não vês
O teu sonho é nocivo, sem ninguém que te cite
A tua vida dava um livro, mas lê-lo não dá apetite...
[Refrão: Carolina Silva]
Entre(tanto) tudo vai mudando
Umas vezes vais caindo, outras vezes levantando
Tudo vai mudando, umas vezes vais caindo, outras vezes levantando...
[Verso 2: Zilla]
Tanto que pa**a por mim, e eu vou pa**ando por tanto
Porque entre o inicio e o fim, pa**a se o entre(tanto)
E entretanto já não sou santo, nos cantos onde me deito
E o tempo que tinha tanto, virou pretérito perfeito
Imperfeito sou eu, e a**im eu vou seguindo
Quando pensam que Hugo desceu, já ele vai subindo
Foram palmadas nas costas, promessas de amizade
Mas na verdade só foram voltas, até voltar à realidade
Verdades existem muitas, e muitas são as mentiras
Amizades são fortuitas, vês as facas quando te viras
E entre tanto que se pa**ou,só me vêm quando falho
Mas só voa quem rastejou, usando o trabalho como atalho
Mas no entanto, sou mais um entre tantos
Com cara de santo, e vivendo aos prantos
Paira a dúvida no ar, voltarei a cair?
O meu coração pode chorar, mas o meu rosto vai sorrir
Entretanto!
[Refrão]x2