[Verso 1: Pacman]
Outra vez a paranóia, não consigo afastar o stress
Sempre a pensar que o mal não adormece
"Tenta manter a calma, não te deixes vencer
Não permitas que a raiva se apodere do teu ser"
Mas eu não consigo evitar pensar nisto todo o dia
Toda a noite me atrofia, a cabeça não está fria
De tanto matutar dói como se fosse estalar
Só quero um pouco de paz para poder recuperar
As ideias, continuam a desfilar à minha frente
Sequências saídas de uma mente, doente
Parece que está tudo a andar à volta, na volta
Daqui a bocado vou arranjar uma escolta
Para me acompanhar numa viagem ao outro lado
A pouco e pouco, a nóia deixa-me aprisionado
Não tenho hipótese alguma de sucesso, estou possesso
E daqui pá frente, já não há regresso
[Refrão]
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
[Verso 2: Pacman]
Suores frios pa**eiam corpo abaixo, corpo acima
Ferida aberta em carne viva que o álcool reanima
Permanentemente a queimar, não deixa de me lembrar
Que esta dor está aqui, veio para ficar
Tento a todo o custo manter a sensatez
Digo a mim mesmo pa não perder a lucidez
Mas da luz no fim do túnel, já nada resta
E como nos filmes de Sexta-feira à noite no can*l Fiesta
Sinto que já não sobra nenhum buraco aberto
Onde eu me possa enfiar, perto do deserto
Posso fugir mas não me posso esconder
Posso até rezar mas não há nada a fazer
Mais cedo ou mais tarde, ela apanha o pa**o
Quase que já posso sentir a cabra a apertar o laço
[Refrão]
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
[Verso 3: Pacman]
O que era o produto de uma mente distorcida
Pa**ou para outro nível, logo de seguida
A alucinação deu lugar a uma constante realidade
Com requintes dignos de um livro do Marquês de Sade
Experiencio uma metamorfose no corpo inteiro
Começa pela pele, que lavo no chuveiro
Mas isto vai avançando para um estado cada vez mais precário
O meu corpo já se tornou numa espécie de mostruário
Escoriação, hematoma ou apenas mais uma chaga
Sucedem-se rapidamente como rimas do Virgul a dar no ragga
Olho-me ao espelho, já nada consigo distinguir
Parece que fui atropelado por um Tir
Não aceito mais ácidos marados do Quaresma
A minha vida nunca mais voltará a ser a mesma
[Refrão]
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
[Outro]
Paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia, paranóia
Paranóia, paranóia, paranóia (paranóia)
Paranóia, paranóia, paranóia
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Paranóia, nóia, nóia, nóia, nóia
Paranóia, nóia, nóia, nóia, nóia, nóia
Paranóia (nóia, nóia), paranóia (nóia, nóia), paranóia