C D C D C D E
G D
O que é que pode fazer o homem comum
Em
Neste presente instante senão sangrar?
A
Tentar inaugurar a vida comovida
D4D D9
Inteiramente livre e triunfante?
G D
O que é que eu posso fazer com a minha
Em
Juventude - quando a máxima saúde hoje
A D4 D D9
é pretender usar a voz?
G
O que é que eu posso fazer - um simples
D
Cantador das coisas do porão? (Deus fez
Em
Os cães da rua pra morder vocês que sob a
A
Luz da lua, os tratam como gente - é
D4 D D9
Claro! - a pontapés.)
G
Era uma vez um homem e seu tempo...
D
(Botas de sangue nas roupas de Lorca)
Em
Olho de frente a cara do presente e sei
A
Que vou ouvir a mesma história porca
G D
Não há motivo para festa: ora esta! Eu
Não sei rir a toa!
Em
Fique você com a mente positiva que eu
A
Quero a voz ativa (ela é que é uma boa!)
Em
Pois sou uma pessoa
A
Esta é minha canoa: eu nela embarco
Em
Eu sou pessoa!
A
(A palavra "pessoa" hoje não soa bem -
Pouco me importa!)
G D
Não! Você não me impediu de ser feliz!
Em
Nunca jamais bateu a porta em meu nariz!
Ninguém é gente!
A
Nordeste é uma ficção! Nordeste nunca
D4 D D9
Houve!
G D
Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos!
Em
Não sou da nação dos condenados!
A
Não sou do sertão dos ofendidos!
Você sabe bem:
D G Bm C
Conheço o meu lugaaaaaaaaaaaaar! 4x
Introdução
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