Pode acreditar
Agora eu sou vilão
Meu rosto no cartaz ali colado no portão
Se alguém perguntar
Eu digo que não
Meu nome divulgado nos jornais e na televisão
Você não vai acreditar:
Agora eu sou vilão!
Vão me procurar
Aposto que vão
Minha culpa declarada na sutileza de um palavrão
E se eu soluçar
Então não tem solução
Eu me consolo sentado numa esquina da consolação
Você não vai acreditar:
Agora eu sou vilão!