[Verso 1]
Quando vê já foi, quem espera sempre fica
Barriga e panela vazia
E o cheiro do s**o pago e lavado na pia
Estufa o peito e caminha, conta só com as pernas
Espera a paz em Deus e descobre o amor
Pelo menos naquele segundo
Em que fecha os olhos, tem a luz dos cegos
O andar do aleijado à noite no quarto
No sonho caminha sozinho
[Refrão]
Corre mais que o vento quando finca o canivete
Vai, vai, vai, vai moleque!
Estamos ao vivo, da última chance
Oh oh oh oh oh!!
[Verso 2]
A ideologia te tirou da cama
Até onde vai o mal no estômago do homem?
Alvejados, cem tiros, cinco negros sem vida
E refugiados à deriva
Mariana afunda os pés, na lama dos seus quintais
Em paraísos fiscais, o fruto proibido
[Refrão]
Estamos ao vivo, da última chance
Oh oh oh oh oh!!