(Verso 1)
Nós somos feitos, desenhos na areia dessa praia
Marcamos a terra e de repente a maré sobe
E o que fica é lua que ilumina as cores da saia
Dessa vida que nos chama pra dança, até que a noite caia
Linda com seus olhos ternos que me lembram ternos velhos
"Luzes da Ribalta", silêncio entre prédios velhos
Clássicos sobre as ruas do Brooklyn
Retratam que minha cidade é um pouco do mundo
E o mundo é um pedaço de mim
Até o fim reflexões sobre calçadas
Espelhos, contam histórias sobre joelhos
Cansados de tanto andar sobre trilhos
Que por vezes nos levam a lugar nenhum...
Pouco pai, muito filho
Mais a selfie do wi-fi que permite um mundo raso
Onde se deita o olho em janelas
Belas telas não cativam os canais
Onde o que conta é pa**ar pra frente sem saber o q tem nelas
(Refrão) (2x)
E o mundo segue de olhos fechados com sangue nas mãos
Somos filhos dessa ambição
Somos filhos de uma geração que não se conformou com "cale-se"
Então não abaixem as mãos
(Verso 2)
Nas curvas e pontos da nossa atmosfera
O corpo dela seduzia meus sonhos de astronauta
E eu naveguei por flores dessa primavera
Mas tive que estudar o inverno: frieza que sobressalta
Por hora, foda-se o "ego trip" na levada
Sou tão sozinho que ser foda não tem me adiantado nada
Sou tão madrugada que a manhã me incomoda
Péssimos habitos de quem dorme tão pouco, e é foda
Que eu tenho feito tao pouco pra mim
Mas quando faço pelos manos tô fazendo pra mim
Pois quando faço pelo mundo tô fazendo pra mim
Mesmo que o mundo não devolva porra nenhuma no fim
Simplicidade é ser estrela no meio de tantas
E entender o movimento do universo em harmonia
Quanto mais matéria, maior atração
Isso explica o fraca**o de pessoas vazias
(Outro)
Simplicidade é ser estrela no meio de tantas
E entender o movimento do universo em harmonia
Quanto mais matéria, maior atração
Isso explica o fraca**o de pessoas vazias