Outro dia, saí do Méier, peguei um trem até Japeri Lá saltei e um ônibus de “dois conto” me levou a Paty Eu só sabia como ia, eu não lembrava mais não Há muito tempo eu não andava de trem Eu só sabia como ia, eu não lembrava mais não Que a tristeza anda lá dentro também Sacode um lado, sacode o outro Sacode um resto de esperança quem tem E vai chegar que nem biscoito De fim de feira, quebradinho no trem Quando eu olhava, eu tudo via E tanta coisa que me vinha e balançava E já não via ninguém E do meu lado, um pa**ageiro de olhar tão ligeiro
Voava alto, andava mais que o trem Todo dia, dia de lida Segue na vida, confiança quem tem De voltar no fim do dia No ama**ado sambalanço do trem É tudo junto, amontoado E cada um pro seu lado Vai chacoalhando com sua solidão No parador, no direto, baldeação no concreto E cada sonho vai enchendo o vagão É tudo junto, amontoado E cada um pro seu lado Vai chacoalhando com sua solidão No parador, no direto, baldeação no concreto E cada sonho vai enchendo o vagão