[Verso 01: ÁS] De volta para o meu livro de rimas, nessa sala Pensando nessa vida a minha mente se depara: Levando cartas lidas sempre dentro da minha mala Eu amo todas elas mas nenhuma se compara Manti o sentimento bem no fundo da minha alma A única maneira para superar meus traumas Mas a calma, que inunda a minha mente ao pensar Me acalma ao poder ver que eu ainda posso compensar Nossos pa**ados, como rascunhos ama**ados Sei aonde chegaremos se estivermos lado a lado Mas eu estou aqui sentado e apaixonado E você está aí, ignorando os meus chamados Eu estive te esperando até o sol raiar Voltei para o começo apenas para te buscar Estive nesse limbo procurando o teu olhar Limpei a minha mente para te fazer entrar... REFRÃO [Verso 02: ÁS] Puxando o meu ar pela minha boca, um desejo Eu tendia a perder a minha mente com teus beijos Mas agora que você foi para longe que eu vejo A solidão era tão foda e nessa hora eu fraquejo Criei o meu despejo, é como um sonho sem bocejo Agora trilho esse túnel e ainda sismo com o lampejo Digo, é como se essa fosse a minha redenção, premonição Mas na minha mente continuo sem noção Emoção, enquanto tento remontar meu coração
Comoção, ao ver você sempre tirando o meu chão A sensação, de que eu nunca mais serei um cara são Tudo parece ser a vida derrubando a armação Quando o amor cair e a dor sair, terei a remoção Mas se o amor for vir e a dor ouvir, não me diga não E então, uma química perfeita impediria a exclusão E essa mímica imperfeita explicaria a situação... REFRÃO [Verso 03: ÁS] Percorri todos os 07 milhões de quilômetros Sem precisar me preocupar com esses etilômetros Eu estou falando sóbrio, não dei voz a minha loucura Enchi os pulmões de ar para soprar minha ternura Mas parece que você não quer me ouvir ou me olhar Ou permitir eu te falar, que eu me perdi no teu olhar Então eu me sinto bem no meio de um nada Olhando para os lados, uma história inacabada Porque ainda não consigo odiar, mas não consigo aceitar E então eu sigo sem voltar para a entrada Gastei os meus ouvidos durante a madrugada Ouvindo sons de amor, a minha mente está drogada Eu fecho os meus olhos pra essa vida estagnada Eu abro os meus olhos, a situação não muda nada Eu volto a escrever, porque eu preciso descrever Porque eu insisto em reler e te tornar eternizada...