Nós somos ásperos por força do hábito
Trazemos o sangue muito quente
Vivemos de migalhas
Promessas e batalhas
Estamos rindo de nervosos
Cobertos de feridas
Num beco sem saída
No entanto o coração palpita
Estamos lúcidos, atentos com fôlego
Armados de fé até os dentes
Truques, acrobacias
Palhaços e magias
Estamos vivos de teimosos
Circo de marionetes
Chuva de canivetes
No entento o coração se agita