[Verso 1: Rômulo Boca]
Pa**a o dia hora pa**a
Cê é caçador ou caça
Da neurose brinda as taça
Sua alma ta nas traça
Fi. Vão pensando que ta bom ta nesse morno
Só suborno em si mesmo e esquecer lei do retorno
Então que se foda parceiro
Nessa valsa é que eu não danço
Dessa tecla eu não me canso
Sete dia sem descanso
Navegar em Sampa é manso
Pra quem tem ira ou dinheiro
Puta, pó o mês inteiro
E quem não tem deseja o cargo. O fardo do cinza
Ser refém de uma paz ranzinza
Tem que engolir o choro
Vomitar seu mal agouro
Em quem sofre e canta em coro
Como respirar é duro
Futuro lembro o pa**ado e o presente é sem futuro
Te juro, que herdam do mal o que lucra
Perdão é um tiro na nuca
Se safa aquele que forma a quadrilha contra o formador de conduta
HA meu truta pra você vê
Ou você dobra a cidade ou ela dropa você
[Refrão]
If there is a hell
It is abaixo do céu
E eu chamo ele de meu, seu
Nosso, sócio!
Essa é a nossa perdição
Pelo amor de Deus
Abaixo do chão
Não há chamas só caixões
Cabelos e ossos!
Posso morder um pedaço desse ópio? (3x)
Esse é o meu lamentar cinza...
[Verso 2: Lucas Felix]
Vive no morno, e degusta um prato de excremento
Trampo no forno, o que te a**usta é que perdeu seu tempo
Um brinde no inferno, taças, clima fraterno
Isso não é ódio, chama-se amor moderno
Sex appeal, numa praia do Rio
Acorda atordoado em Sampa, e aí, quem sorriu?!
A sua solidão bico, é devido a suas brechas
As portas que tu abre é você mesmo que fecha
Carcará na mente, devorando ovelhas
Rasga mortalha em cima da minha telha
Lamentar cinza, soldado sem farda
Impossível ter a fé de um grão de mostarda
Cristo ou Lúcifer, vida ou pudor
Luz se fez e na vez três são seu senhor
Na direita Yeshua, na esquerda Satan
Um Talibã, tio Sam, no meio do Vietnam
Essa é minha perdição, um louco aqui jaz
Meu lamentar do cinza, minha ausência de paz!
[Refrão]