[VERSO 1: Delatorvi]
Dichava a paz, invisível em meu ambiente
Leviano e louco, nadando contra a corrente
Um contra-cheque somado várias frustrações
Entre leões, vermes e loucos pelos cifrões
Eu me estabeleço dentro da selva de pedra
Onde conquistar o lucro coletivo é a nossa meta
E por isso demorar, atitude não correta
Página virada, demonstrando esquiva esperta
Onde o lucro pra todos, não é o lucro pra você
Ou pensa em morrer agora, mas também pensa em não ser morto
Diálogo difícil para o bonde entender que a morte é um descanso pessoal do próprio corpo
Fechado, visão aberta e atitude
Visado, espinha ereta pra virtude
De ser e estabelecer os nossos progressos
Ja sabendo que o ingresso não é pago no Congresso
O jogo é sujo e underground, irmão
Vários cambistas tão na porta pra vender o seu caixão
Postura foi comprada, visão sendo sabotada
A cobiça vale ouro, quanto a alma vale?
(Nada)
Rapazeada, tudo o que eu peço não é confuso
Visão noturna de só mais um preto no escuro
Querendo deixar claro que eu vim pra incomodar
Muito mais que os falantes da Igreja em frente ao bar
CristaisBomba minha quebrada (fechado com Alvorada)
Região de movimento onde os lento nunca para
Geral na esquina arrebentando o próprio sonho
Pra virar um capital antes de conhecer o sono...
Profundo, visão mais louca desse mundo
Momento, vejo os polícia e tou atento
Vai vendo, como se droga eu nem vendo?
Tormento, bonde do raciocínio lento
[REFRÃO: MC Bruno da Bomba e Delatorvi)
Eu sei que eles querem minha cor
Sangrando no chão sentindo muita dor
Fumando nesse momento eu estou
Esperando a morte na mão de quem sempre me matou
(Na mão de quem sempre me matou)
Voeei e encontrei o Criador
Não sei o que Ele pensa dessas leis
Voeei e encontrei o Criador
Não sei o que Ele sabe dessas leis
[VERSO 2: Delatorvi]
Dichava a paz, invisível em meu ambiente
Leviano e louco, nadando contra a corrente
Um contra-cheque somado várias frustrações
Entre leões, vermes e loucos pelos cifrões