vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...
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vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes
O vento veloz varando as distâncias me vê na janela
Vagando no verde que invade meu quarto
Avisto os vultos voláteis do vento
E então elas vêm com o vento; as vozes
Uivando no vidro da janela me contam as estórias
De outras pessoas, lugares e eras
Estórias que ouço mas nunca distinguo,
Não decifro mas sempre compreendo
Ninguém sabe quantas são as vozes que viajam no vento
Falam-me de angústias, mistérios e medos
Cantam-me a fúria, me contam do tempo
Atroz o tempo...veloz o vento...
vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...
vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...
vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...
vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes...vozes