De quem é a culpa ?
Garota que sempre triste se encontrava
Os pais não sabiam o que ela pa**ava
Ia para escola não querendo ir
Contava as horas até o momento de sair
Não se encaixava no padrão de beleza
Tentava ficar calma como um rio de Veneza
Colegas falavam que não era normal
O jeito de vestir e por ser anti-social
Alargador pircing o corte de cabelo
Ela nunca quis parecer uma modelo
Falavam do peso, de sua altura
Ela se sentia com uma doença sem cura
Se sentava, botava o fone de ouvido
Piadas feitas com ela e a turma inteira rindo
Ela nunca expressa o que está sentindo
A música toca e ela ainda ta ouvindo...
Chamada de anormal, estranha, feia
Apelidos e apelidos do mundo ela tava cheia
A sociedade dita o que é belo e o que não é
Ser ela mesma, é o que ela quer
Vontade de chorar, uma gota rola...
Ela pensa no que fariam, seca o rosto e se controla
Nenhum amigo para dividir a dor
O arco-íris dela n tinha uma cor
No Intervalo ficava isolada
Ia ne um canto e permanecia calada
Alguém por ela se apaixonar achava impossível
Se olhava no espelho e acreditava q era horrível
Que o bullying parece é o que ela queria
Trabalho em grupo ninguém a escolhia...
Ela era uma nuvem distante do céu
Sempre Sendo julgada, como se fosse réu
Era diferente na sociedade não se encaixa
As brincadeiras a deixaram com alto estima baixa
Pensava em mudar em tentar ser igual
Ou em sumir igual a nota de 1 real
Mais não conseguia
Melhor falando não queria
Mais o mundo é um ringue e ela não batia
O professor olhava e nada fazia
Achava normal como em qualquer outro dia...
Ela rezava em casa e pedia:
Senhor por favor acabe com minha agonia
Mais suas orações deus nunca atendia
Ninguém a levantou quando ela caía...
Batia o sinal, motivo de alegria
Mais tinha q volta e tudo aquilo repetia
Cansada disso Tudo, voltou para casa
Falou para os pais disseram:
- filha isso pa**a
Saiu chorando para cozinha, subiu pro quarto
Minutos depois ouviram um grito alto
Os pais foram na porta
Preferiam não ter entrado
Lágrimas caíram, ficaram chocados
Caída no piso. com os olhos fechados
O chão tava vermelho e ninguém tinha pintado
única opção q ela tinha encontrado...
Faca numa mão na outra os pulsos cortados