Part. I [Produzido por Junked]
[Refrão: Alex FULL]
Cegos não me corrompem, nem
Se meu ego ecoar além
Pregos não pregam esse amém
Disso eu não viro refém
[Verso 2: Alex FULL]
Cegos não me corrompem, eu to isento
Cadê a construção do teu monumento?
Te entrego barras, pro teu orçamento
Tu, concreto? só se secar o cimento
Uh, tijolos eu empurro, segura esse murro
Te juro que eu pulo o muro, cuspo na cara do sujo
Cujo tenta me jogar no escuro
Poucos sobram, porcos infestam a colheita desse século
Composto por incômodos, acômodo
Raro é o trigo, só se colhe o joio
Noite após noite, tive retorno
Minha cabeça martelava e eu não pregava o olho
Mas cada bloco ainda é um conto
E a pirâmide se mantém no jogo
Rap, o alicerce, a história se exerce
Exercito um exército de êxitos
Não hesita, moleque, agita, ou desce
Escolhe, diáspora ou êxodo
[Ponte]
Êxito no êxodo, veja o que resultou, eh!
Veja aonde que eu tô, e veja se eu trouxe complô, eh!
[Verso 3: Alex FULL]
Eu to exausto, cara
Todo dia é um holocausto e não sara
Se não o afasto, ele vara, gasto e vasto de fasto
Jaz o que há no meu prato, para:
Tanto eco no ego desses prego, que agonize o cego
Que mal sabe o que carrego
É eco, não jogue sujeira no córrego
Onde sempre escorrego
É o esgoto do meu próprio desgosto
Se eu me esgoto, a**ino o meu fosso
Não quero ser como fósseis, é osso
Só se lembrarem quando tu tá morto
Sou só um pa**ageiro em constante análise
Jamais abale-se, afaste-se do que te cede o sepo
As paradas me deixam confuso até a base - mas
Não sou complacente, percebo o placebo
[Refrão]
Cegos não me corrompem, nem
Se meu ego ecoar além
Pregos não pregam esse amém
Disso eu não viro refém Part. II [Verso 1: Alex FULL]
Fé com etiqueta de preço, de forma pagã
Pago minhas contas e sigo
Mentiras te deixam em débito, eles dão crédito
À isso, eu não acredito
Meus dias vem e vão, vago em vigia
Na procura de vagas em pessoas vazias
Varria vadias das vias que escoavam à mim com pressa
Doses de vacinas, escovava-me, punha compressas
Não sara a anomalia, a silhueta anônima lia a prece
Fervia a epiderme, meu cerne urgia melhorias
(Pa**avam-se horas e ora, nada se via)
A rocha pro Kal-El, um hairstylist pro Sansão
A tocha pro Shell-der, cumpra minha lei ou cumpro a sanção
Sou pedra pra Golias, flecha pra Aquiles
Cronos não me engoliria, quero a morte pra aqueles
Sujeiras abaixo do tapete, ego em topetes
Aguento pet se achando animal, mas mal
Conseguem cobrar, eu cobro igual Petkovic
[Sample]
[Verso 2: Alex FULL]
Vim pra ser Canis Majoris, com videoclipes oficiais
Estrelando em Cannes
No game autoritários como Majores, solucionando
Pormenores com a fúria de mil Kannis
É muita marijuana, fome à fama
Que não provém de um ramadã
Seco igual uma Iguana, na luta de Lohana
Uma presa na Savana, presa no Nirvana
Não se engana, tu num é Shiva nem Brahma
Tu quer coma ou uma cama em Roma? Ei
Tu quer soro pela surra ou uma Brahma? Ei
Tu quer furto, surto, ou luxo com a dama?
Tu quer teu supra sumo? Então suma ou soma! Ei!
[Outro]