[Produzido por Junked]
[Intro: Uthopia]
Ao limiar de um mate, indago um compadre ao meu lado
O que acende a tua chama? O que te chama à ascender?
Se essa sede te
Um trago no mate é um af*go na alma
Um trago no mate é um af*go
Um trago no mate é um af*go na alma
Um trago no mate é um af*go
[Refrão: Questão Utópica]
[Verso 2: Uthopia]
Quanto vale o garimpo? Até essa vela se deformar
Já me formei e já consigo vender o gabarito
Com composições cretinas, creatina pra tua retina
Herdei dos magos a rotina, um sopro trouxe o que me atina
A pedra que deitou o rapagão, divindade do culto pagão
Dívida oculta do quanto pagam, somos o caos no apagão
(Furor de patas, nuanças de vento, sussurro e trovão)
Cielo e Phelps no rio Estige, vestindo a alma de Hades
Sem dânacas pra Caronte, contaminamos o AdeS
[Verso 4: Uthopia]
Pena de quem diz que grana não trás êxito, sem hesitar
Já eu, só penso em suicídio, me mato de trabalhar
Plenos asnos em pleonasmo sem questão
Sequestram meus orgasmos, fico pasmo
Plévias fazem marasmo do meu sarcasmo
Pleurisia e asma, cada trago o sabor é asmo
Observo o pêndulo sendo obstante
Por obséquio, minhas dívidas quero pendurar
Vou me pendurando pra poder obter
Algo que nada possa obstruir, que possa perdurar
Estudei a morfologia, "morfei" pra ter rimas mais finas
Te ponho ou te tiro do sono, Morfeu ou Morfina
Lapido a lâmina do cutelo oculto em palavras
Delírio que inflama Otelo e o vulto que para as lavras
Tua meta é torpe ser, a minha é entorpecer o teu auricular
Fonte aurífera, onde circula a mente mais secular