[Verso 1: Wendel WNL]
O que fazer
Quando sabe-se que voce pode ser
Um garoto genial
De sucesso mas no excesso
De emoções um suicida visceral
Antisocial com dificuldade
De se socializar
Por estar à parte
Do que vivemos em sociedade
Com a revolta que não cabe na realidade
''O inferno são os outros'' frase do Jean Paul Sartre
Um martir de nome Wendel
Sobrenome Reis
Não compreenderam minha arte
E me disseram que eu era gay
'Péra o pac
Antes da bala
Dançava balet
E não era um gay igual eu?
Suave,ve o que ninguém viu
Imune a sua moral eu sou muito mais viril
[Verso 2: Lucas Felix]
Desde o inicio sempre foi a**im
Man*scritos ditando quando será o fim
Mensagens, viagens, cães e serafins
Histórias contadas bem antes de mim
Incandescentemente na mente, inteligente de outra vertente
Meu calcanhar de Aquiles pisa na cabeça da serpente
Avenida, luzes, na minha vida, cruzes
Afastai a morte de mim, livrai-me dos abutres
Eles me subestimam, eu nem os estimo
Eu nunca fui granfino, as vezes desafino
Eu, eu, eu, eu gostava de rimar nos dias de folga
Mas quem rimava comigo hoje tá nas drogas
Longe de querer dar lição de vida
As cicatrizes são sinais de guerra vencida
Quando a noite chegar cê vai ver
Quem resistir ao pôr do sol no final vai ver
Não cairei, eu derrubarei
Poucos são fiéis, no fundo isso eu sei
Sei, sem ser sensei
Mas no nada sei, pensei, perdoei, me recompensei