Eu só quero me sentir tão liberado quanto os leões na Libéria Porque recentemente meu coração ficou frio como Sibéria Porque em todos os lugares que eu vou, bein 'frio é o critério Vamos ver o quão bem você conhece todos os seus trivia Tribe Verde e o branco, nós servin que Nigéria Lado norte de Queens, um-nove-dois é a área Isto é para meus dawgs de Shih Tzus aos terrier Foda-se, é showtime, Dica, certifique-se de que você ouve Ejaculo Crepúsculo Pulo Escrúpulo Condiscípulo Manípulo Forcípulo Adscápulo Símpulo Tripulo Discípulo Lúpulo Pápulo Escrópulo Estipulo Sinestro, sinestrol (peso) sinistro Para eu enfim ter sabedoria de Splinter Um afiado spitter que invade seu esfíncter Abdômen abdico abduzir abjeção absorto abside absoluto Absorver absurdo abstrato abscesso abstêmio Mais polêmico que a Geisy, erupções de mil gêiseres Eles insistem em pôr o nariz na minha carreira desde o pré-escolar é hemorragia no ventre, loco Virei ventríloquo Sente o aroma, escrevi Roma no meu pau Quem tiver boca pode vir Aspirina aspirante Assa**inando astronautas no espaço, crime sem gravidade Cês querem ser gangstas igual Ballas, Jimmy Coonan Tão mais pra 7Belo Eu tô tipo Morello Dando gancho nesses Peter Pan Eu jogo, eles ficam estagnados, igual Pebolim, não erro Grafitei uns versos no muro de Berlim, depois derrubei Com feitiços híbridos, do AP ao cortiço geral hiberna Trazendo baderna às tavernas, e luzes às cavernas Mestre de obras, moldando concretismo no meu alicerce Entrei nos dezoito com mais esquemas de rimas do que minas Pra executar esse cárcere que sobre mim se exerce Fiz mágica a partir de duas manas que são obras primas Plenos asnos em pleonasmo sem questão Sequestram meus orgasmos, fico pasmo Plévias fazem marasmo do meu sarcasmo Pleurisia e asma, cada trago o sabor é asmo Sem fazer fofoca, só foca, tá? Porque eu não vou acatar No pênalti nóiz cava com calma, o cavaco tu vai catar Intimação penal pra ti, no meu penal tinha uma Katar De canudinho no Milk-Shake, chique como um Sheik do Qatar Observo o pêndulo sendo obstante Por obséquio, minhas dívidas quero pendurar Vou me pendurando pra poder obter Algo que nada possa obstruir, que possa perdurar Inúteis como amígdalas, eu extraio esses estranho Obliterando adversários, observando a ampulheta Amputando o punho desses zé punheta Estacionando minha mão em oblíquo na tua cara igual o Vegetta Ei, ontem eu estive onde? Vi o mundo igual Stevie Wonder Obtive visões vis e o visto da autocinesia Contive a cobiça de beber da fonte Limpei vísceras da sepsia, visco pra epilepsia Quem diz que grana não trás êxito, sem hesitar Não sabe aonde gastar E eu só pensava em suicídio Me matava de trabalhar Não tranca rua Exú, tô tipo Goku e Ogum Não vim pra ser Egum, não só mais um algum comum Um copo com rum pra descer o MC que eu fiz desjejum Eles podem transgredir que vão ser sempre Medium Esculpindo minha arte barroca em barro, enquanto Tua rima é pouca desde a época de broca Tô trampando de diarista, varrendo MC's pra fora Piando tipo a jiripoca, fenômeno, pororoca Meu quórum é o Olimpo como Cronos eu como o que produzo Eu sumo com teus cromossomos, quem consome eu abduzo Vou banir esse bando, um tanto que tenta tanger meus provérbios Agora, na ágora, os adversos sofrem com meus advérbios Estudei a morfologia, "morfei" as rimas mais finas Te tiro do sono, ou te ponho de novo, Morfeu ou Morfina Trago o advento aos apêndices de aprendizes Forças motrizes em diretrizes que abalam matrizes Lapido a lâmina do cutelo oculto em palavras Delírio que inflama Otelo e o vulto que para as lavras De súbito surge o abominável, não subestime, colapso unânime Fazendo abdominais com os relapsos, te reprime, abdique o sublime [Refrão] Carrego o fardo e a farda, vivo com a flora e a fauna Corrijo o fauno e a fada, entendo o de fora sem a fala Sou o marujo que mata o Kraken, cuspo, rujo e não fujo Falta de ração que pôs à berrar a aberração À quem, cujo eu sobrepujo sem ser sujo Tração à atração, te trouxe a prostração [Verso 2: Uthopia] Masaw é meu cineasta Grana, poder e respeito igual The LOX Uma mão no aço-inox, e outra no volante do fox Manicômio nesse apocalipse, visão maniqueu O money e eu igual eclipse, inane nesse breu Derrubando-os em sequências, a vida é um tabuleiro Botando eles pra cama, tipo o dono de um puteiro Teço as teias, se eles caem, eu acerto na mosca Faço mascotes de quem se acha animal, almas foscas Inerente ao charme, Va**ili pra não ter alarme Hoje é dia de acabar com as pedras do Barney Nato igual Tânato, compondo melodias soníferas Eu e o berro, Riggs e Murtaugh, máquina mortífera Fiz 3 ligações pra formar a propina [Verso 4: Uthopia] Caio na rua igual Danny Glover, em cada frame se vê Em cada decibel se ouve o que houve Que bom se fosse um doce ao invés de um coice Ela tosse e mostra a foice E hoje à noite, não tem fresta pra tolice Vi ela na viela, a donzela que tem a tutela do espólio Entrei seco na vingança, isso é intrínseco no meu portfólio Saquei o níquel, um projétil atinge o busto E vultos tomam sustos Enquanto o robusto fica irreconhecível Senti o sangue e aglomeração no perímetro Poderosa como um tanque a ação da 9 milímetros Que me trouxe a pane em um piscar, ah, dane-se Sala alvejada por inteira, alvejante em sujeira, Vanish No leito um jarro com um copo-de-leite Jorra o líquido rubro, gatilhos astutos É o fim de um surto, que faz um homem Entrar em curto, um pulo, e acabou-se tudo -------------------------------------------------------- [Intro: Uthopia] Criando minhas constelações Não vou conter minhas ações Aberto o decreto já puxo um danone, jamais alone Um salve pro Bruno e o Marrone Seu guarda eu não sou vagabundo Só jogo meu jogo igual carteiro Malone Não neguem Uthopia, trago neguentropia Entre minhas barras mais densas eu te deixo preso E pra tuas filosofias calvinistas eu digo: Hum, é mesmo? Rimas mais afiadas que as 2000 Ginsu Mais folgado que a samba canção do Arlindo Cruz Alcalino, igual Alcatraz, neutralizando o ego dos Baiacus Enfiando a cabeça no teu buraco igual um Avestruz O livro que eu não abro mais A rua que eu não ando mais Em qual esquina que eu vou ver ela Em qual viela, ou em qual janela Que dia que vou ter paz Cacei borboletas que infestavam meu estômago Me larguei de um imago, e as pragas esmago Na noite como um morcego nesse amor cego Com o ego num prego, propagando o que prego O que te gela? Uma tigela vazia e uma vidinha singela Ou ver ela viver em meio à mazelas e sequelas Na minha vila um Villa vira vítima à cada crepúsculo No jogo de xadrez com a morte, e em guerra com o pêndulo Sequestrei o olho de Hórus, e agora oro pra ter a visão Mas entrei em depressão, depois de ver a morte na televisão Não é tântrico esse coito, somos tratados igual gado Eu, a sorte e Deus nesse 288, afoito e embriagado Jogando canha pro santo, que ganha um tanto por mês Que um porco rico coleciona toda vêz que faz teatro pra vocês Visão Raio-X, raios laser, hoje não é teu dia de lazer Tu não aguenta o choque, tá igual o Lasier Se tu vacila eu encarno Va**ili, ou o Morte Branca Arranco o papo do Willys, que vai ficar só a pelanca ------------------------------------------------------