Alex Full - O Legado De Jorge e Adriana lyrics

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Alex Full - O Legado De Jorge e Adriana lyrics

[Produzido por Thoruz] [Intro: Uthopia] Minhas rimas de um caderno velho Minhas rimas sobre o meu velho Dos meus versos, os mais sinceros Ser um pai de verdade é o que eu quero [Verso 1: Uthopia] É em Santa Maria que eu começo O solo fértil pra quem quer sucesso Um guri de barba numa fase sadia E uma mulher prematura, produto da vida Em vias paralelas o destino os coloca face à face Pa**o à pa**o, ele conquista um pa**e Vira amor num pa**e, de mágica Ela age com a cla**e Meses viram anos, eles viram tudo pa**ar ligeiro Viram a mesa e visam planos pra inciar à seu jeito Se mudam pra Santiago, agora o fardo é revelado O sogro é um ogro, os compadres, comprados pelo trago Susto, asco demasiado, em pouco tempo vê amor transformado Sentimento puro em luto, virou ódio Era pior cada episódio, olhar no relógio Escravizada, não foi avisada, desesperada, era Dejavu da infância Chegava em casa, pra virar empregada, já não tinha esperança Mas ainda a**im existia uma chama acesa, mas pouca comida mesa Pa**ou fome pro filho comer, salvou o crápula pro filho não pa**ar tristeza Procurou saber dos problemas, dos edemas que causaram aquilo Se a**ustou com o podre da gangrena que fizeram com um filho Se senta e escuta o fato, em 64 nascia o sujeito Sujeito à fardos e impactos Que o fariam refém do receio Problemas sem soluções, soluços, solutos, desde moleque os trago Se a própria família não liga, o que te sobra de aprendizado? Surras, más companhias, carreiras e os brotos Vida de rockstar, aos poucos há de estar no fundo do poço Dito e feito, se não fossem os feitos dela, era o teu fim Era só ter dito não, porque quis que as coisas fica**em a**im Cicatrizes profundas como raízes Nada se justifica, nem mesmo a crise Alcoólatra, garrafa ladra, um gole e um trago Não af*ga, o que te afunda em mágoa Uma embalagem quadrada que na viagem não te trás nada A longo prazo talvez te traga enquanto tu traga essa praga Que estraga a tua jornada, dormia em jornal, se mijava a roupa toda Não tinha controle de nada, surrava a mulher e se omitia de alimentar a boca Mas ela não é louca, sofrimento uma hora cessa, ele não era César Ela fugiu pra fazer o seu próprio império, foi pro cemitério toda aquela merda Se fodia em três trabalho pra ter toda a verba Mais funções que atriz de novela, daria um Oscar pra ela Histórico caótico, paradoxos e estereótipos De qualquer óptico é óbvio, o quanto o afeto move o Seu jeito de ser, ela mal sabia o que ia acontecer O piá não parava de crescer, era o que mantinha ela de pé E a minha dor eterna é saber Que não ajudava um pingo sequer Mas eu estufo e me encho de fé Que eu vou conquistar o mundo pra essa mulher Porque eu me sinto em dívida, ninguém advinha o quanto ela é divina Dividia o pão de cada dia, sofria pra me ver com um pouco de alegria Desde bebê muito confuso Como se tivessem trocado o fuso Eram muitas tábuas pra um só parafuso Eram muitas mágoas, um ser sofrendo abuso Já era outra cidade, Dom Pedrito me trouxe perguntas, mais confuso que nunca Mais uma vez o coroa nas última, e ela tendo que partir de súbita E quando ele morreu eu não sabia o que sentir Porque o que eu vi na época, é pouca coisa do que depois eu descobri Um choque pra um guri de 10 anos Cobrança na cabeça, não sabia quem tava tramando Hoje em dia eu sou grato, à cada obstáculo Cada tentáculo que quis usufruir do oráculo Cada drácula que quis sugar e fazer acúmulo Cada amargura que quis me pôr no muro Ele, o motivo do meu eterno luto E ela, o motivo pelo qual ainda luto Cada esforço dela, e cada lembrança dele, não opto Porque cada um me ensinou o mundo do seu jeito próprio