[Produzido por Ceso] [Verso 1: ASK] Meu tom é satírico em versos líricos Meu rap é empirico, isso é veridico Ask na rima é acerto crítico Converto críticos sem meio ilícitos E limito-os aos mitos que os Prende em teorias pragmáticas To na prática sem estrela náutica Rap é meu escudo conheço a heráldica Conheço o mal de cada um Ao meu redor eu cresci entre os pior "querendo paga de rua" inb4 Eu tirei leite da pedra toda Me chamem de Rômulo, o rap é a loba Jab no pômulo, caiu pa lona Piada de cúmulo, mestre que faz cerimônia Hesita em ajudar quem bebe da mema fonte Soldados de verdade morrem antes mas tomam o fronte To nessa desde onte mil ideia na mente Mando papo de futuro illmatico e ceis apático "É queeeente" (foda-se) não gasto grandes ideias com pequenos sócios Eu sigo nessa de fugir do ócio, papo torto Gregos valorizavam isso e hoje tão tudo morto O meu sonho não se mede, criador de poiesis No som Ask põe teses, os outro só poem fezes Mc que se preze entende, a corja nem tenta Homens mais rapidamente negam uma verdade dura do que a enfrenta Mortal tipo a piada de Alan Moore Minha insanidade em um dia ruim Não abre a boca, se não eles te empalam por Que com essas rimas fracas, só esperamos o seu fim [Skit] [Verso 2: Uthopia] Sou o pupilo auto ditada Que dilata pupílas Avulso ao uso de pílulas Expulso o abuso de fístulas Do teu pulso jorram gotículas Impulso difuso na tua mandíbula Lançando versos como Oscar Arquitetados friamente de forma cirúrgica O cineasta que caga pro Oscar A arte que faço é pra quem urge ficar Meus tons te destroem, teleguiados te levam pro teleton Sou Redbull te mandando pelos ares Ao cume da energia, solo de Clapton, rocha de Krypton Tipo Megatron usando megatons nucleares Com o telefone fora do gancho Mas no comando total das linhas Com mais fome que o Telê quando cancho Cada linha é um gancho direto na espinha E se eles late eu não me choco, sou chocolate pra diabético O diabo é ético? Até que eu o mate Jogando sacrifícios ao zigurate, frio igual iglu Late, que a matilha te dá xeque-mate Formando meus recifes com meus cnidários No meu dromedário, controlo o auge como Dário Eu cai já nesse beat e tô tratando ele como um diário Som sem faixa etária, baixa o obituário de quem foi contrário [Skit] [Verso 3: Ask] Faço chover versos de qualidade Tira suas punch do varal Ceis num guenta nem a metade Do meu arsenal Tipo Thierry no Arsenal Eu sou letal Mcs sem ar na cena Roubei o "ar cenal" O maior neologista que você respeita Aceita ninguém me peita Só peida, burlo a lei da Selva, sangue na relva O advogado que prende o juiz Antes que o réu va Preso por ser a presa Leão ileso com sangue na presa Cartas na mesa presta atenção Existe bons e maus jogadores E não boas e más mãos [Verso 4: Uthopia] Linhas pífias como uma trinca de pife, não pife Com uns patife na frigideira igual bife Frito "beef" com escárnio, encarno Phife nesse beat É aula, não é hit, epílogo decidido desde o índice Sem lamúria, ouça, uma ação é bráctea da outra Ache os remos e domine a onda Com a fúria de uma onça tive controle da via láctea Sou Remo e o rap é a loba Temperaturas se elevam com meu temperamento Mato templários em curto tempo com temporais Tempero pra tua têmpora, linhas tipo têmpera Torrentes tempestuosas, versos atemporais Trago tenébrios à Hórus, a**imilo o sibilo entre os poros Ébrio no ouro e no boro, e em nas máximas de Ouroboros Júbilo para quem sobe no púlpito Trouxe o soro, espalhei esporos Éforos à la Pulp Fiction, Sean Penn Pa**os de um homem entre mortos Tu acaba em marte depois de eu disparar o bacamarte "Diz pra ele parar!", antes que eu afunde a barca e te mate Incinero esse Mic, como em Copenhague, pirotecnia de circo Soltando flamas, a pior ferida que inflama, chama o psico