PRIMEIRA ESTÂNCIA 0% Desfazado de acordo a cronologia O tempo muda mas não muda a minha imensa ideologia “Que não tem an*logia†com a metodologia Vista na filosofia dos sem terminologia Eu sou um homem livre independentemente de ser Um escravo da verdade com vasto grau de saber Nem que não haver plateia a minha voz não termina Porque o Hip-Hop é uma lavra onde a minha palavra germina Underground maniaco, pleno metromanÃaco Eu serei até o meu último pulso cardÃaco No tocante a quantias não há quem me manobre Sou hermético a ganância e quem investiga descobre E a minha consciência nobre encontra-se fecundante Na produção de conhecimentos que faz abundante E essa abundância de consonância torna-me um gênio O underground sem mim… é terra sem oxigênio “E neste milênio†eu sou o MC das cavernas Que vanguardeia o subsolo enquanto tu hibernas Por isso é que eu sou como um circuito fechado E tu és uma fraude tal como o orçamento do estado SEGUNDA ESTÂNCIA Eu sou a força que reforça o fragmento mais duro Deste Hip-Hop puro que muitos o tornam impuro “Como o circuito comercial†repleto do escuro Que perspectiva o capital para um incompleto futuro Dizem que fazem RAP mas onde está a poesia Se o vosso logótipo é do tipo que tem hipocrisia A minha filosofia faz-me cantar o oposto Do que muitos de vocês dizem cantarem por gosto Eu estou composto porque a realidade é o meu rosto E não pretendo vende-la por qualquer preço proposto “E o meu pressuposto†não é figurar-me no top Se não existisse underground eu não faria Hip-Hop Isto é puro Hard-Core que o meu senso acentua De forma dura e bruta como o terrorismo nas ruas "Por isso bró"... não me toques não provoques Não convoques e nem coloques o meu sk** hostil numa luta de choques O que o faço é crime p´ra este regime malvado Por isso cá de bom agrado e me consagro culpado Porque eu escolho estar trancado no interior duma sela Do que abrir mão da verdade existente na minha capela TERCEIRA ESTÂNCIA No Hip-Hop eu continuo um underground sem estigma Porque o meu rosto p´ra midea permanece um enigma E eu não sou o paradigma do rap industrial “Porque eu sou o tal†cujo arsenal é artesan*l Razão pela qual, eu me sinto expresso neste processo Porque não dei o a** na LS p´ra ter progresso Eu sou... 2R num padrão universal E eu sou... H2 Records e Diferencial Eu menosprezo os rappers que se evidenciam no top Porque eles são os tais que negligenciam o Hip-Hop O RAP-GAME é um Titanic que navega sem planos E eu sou como o Icebergue B15 em pleno oceano Neste HIP-HOP angolano eu quebro a monotonia Que faz os rappers lançarem álbuns sem autonomia E sobre esta autonomia, eu sei bem que tu notas Que eu não curvei diante de cotas p´ra lamber botas E apesar dos muitos correrem por causa do check Eu me antagonizo e permaneço firme na beck E eu não sou nenhum 2 pec ou BIG neste espectro Porque eu sou ULTRA-UNDERGROUND tipo NACH e o NECRO CORO: 0% Desfazado numa nova versão Trago flow, trago sk**s noutra concepção A minha vinda é uma dádiva para esta nação Carente de rappers que cospem com elevação