[Fim do Interlúdio I: Dexter] O homem preto não pode parar! [Introdução: Helião] Superar, representar, conquistar! Superstar, estrela negra no ar! Igual Zumbi, Malcolm X, exemplo pra citar Superstar, brilha na periferia Favela é o lugar! [Verso 1: Helião] Rap é até Superstar Poderia ser cruel pra mim, pobre de mim Fosse a**im sem os manos, como traçar os planos Eu quero ouvir os manos: "Todos são Manos" É tem que por fé é, não interessa Sabe qual que é pois é a fé que completa Pensamento liberta, vejo o futuro, me sinto triste Confuso, censuro meu pensamento, preciso! Eu preciso enxergar os acontecimentos São sempre os momentos maus não entendo Vejo na televisão, jornal, são: Políticos, terrorismo, racismo, rebelião nos presídios Outro dia 2 malucos a**inaram um 12 Sabemos que forjaram pois ninguém nasceu ontem Fazer o quê? Treta de mil grau Não nem deu pra se envolver, muito dinheiro e tal Preste atenção: então, não! Não! Tá bom pra ladrão não Ganso não vai ter dó de bons irmãos Vejo na rua vários pra mim são otários, é a**im Eu reconheço um polícia disfarçado, rápido! [Refrão: Helião] E é lógico, precisa sim! Rap é o máximo! Defenda-se Pra quem acha que é o mínimo, blah! É aquilo (bláh!) Favela é o lugar, é! Tem até Superstar [Verso: 509-E] Mosquito, peixe morre pela boca no fio do anzol Políticos, promessas, palavras o vento leva Chispa fumaça na neblina Maluf é igual o Pita, não se vota, faz rima Bem pior que o noia que rouba o varal Ou do Pit bull que cagueto o mano ali e tal, polícia Invade a favela, despeja mulher grávida É tanta criança que não sai da minha lembrança Toca fogo nos barracos, veja só a chama Na tela da TV pra hipnotizar, se emocionar Chora daqui, em rios de lá É lógico que eu não posso abalar meu psicológico, é trágico Como eu queria ser um Mágico de Oz E ao controle da minha voz todos nós com a grana Curtindo a "Gozolandia" sem ter fama O pesadelo às vezes chega rápido, engana, inflama E é aquilo nas ruas é que mora o perigo O aço tá no domínio, quanto valerá o alívio? Do playboy que chorou, no semáforo, é o terror O fruto que sua sociedade plantou não tem amor Vejo nas ruas as pessoas, os coroas já colocando a mão na carteira Pra mostra que está ligeiro, besteira! Não vou dizer que sou o terror Mas vagabundo não é como flor Não joga confete, procede, curte Rap Pois quem é não esquece não filho da... A maioria gostou som de ladrão Rap segura Só pra representar,está no ar, é a nossa cultura é a cura Quem é da favela se orgulha! [Refrão: Helião] E é lógico, precisa sim! Rap é o máximo! Defenda-se Pra quem acha que é o mínimo, blah! É aquilo (bláh!) Favela é o lugar, é! Tem até Superstar [Outro:Helião] Superstar, vejo os manos chegar Superar, periferia vai abalar Superar, representar, conquistar! Superstar, estrela negra no ar Igual Zumbi, Malcom X, exemplo pra citar Super Star, brilha na periferia! [Gravação de telefone - Continuação do Interlúdio I: Dexter] Esses casos foram exemplos para mim, pra você e pra todos os irmãos, tá ligado? Que vivem aí sem esperança e sem perspectiva nenhuma. Hoje, graças a Deus, eu tenho a minha e você tem a sua, tá ligado? E foi graças a esses cara. Então, eu acho que nada é em vão, nada acontece por acaso