Guilherme Granado - Ave Liberdade lyrics

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Guilherme Granado - Ave Liberdade lyrics

[Verso 1: Pitzan] Arolé! Òké Aro! Livra-me do mal por onde eu for Porque eu tenho fé, me sobra amor Mas o mundo real é repleto de sangue e dor Então seja como for Olhos feito flechas, asas feito facas, por entre vãos e brechas Eu vou, da paz a [?] estou No corpo trago as marcas que o tempo deixou O sol, a terra secou, sua lágrima escorreu A fome aqui chegou e tudo estremeceu Agora sou só eu, quem responde é o instinto Senhor absoluto da sobrevivência sinto No sussurrar do vento o perfume da presa A cada movimento mais cresce a certeza Tem que lutar pra não morrer de fome, carcará! Pega, mata e come! [Refrão: Célia e Caio] Olhos que a terra há de comer Viram o carcará descer Do mais alto monte (pra nos extinguir) Mais um dia livre (haverá de vir) [Verso 2: Caio] Mais coragem que o normal em meu ataque Na busca da carne a pele soa o atabaque Fio da navalha, tecendo a sina, a fenda na retina Calculo o pouso certo respirando na surdina Hora da ação, tenho as mãos feito garras Peço a benção, Deus me livre das amarras Toda a tensão, na oração, não há chagas O sangue derramado não nos salva de outras pragas Pra bater como asas, meu canto Que lava essa mágoa quando o voo levanto Um olho no santo enquanto o touro disfarça A crença no pranto, o outro olho na caça Filme na cabeça, instante crucial A sobrevivência tange a derrocada final Às regras da cadeia a minha mente não se apega Sem dó nem piedade, a vida cega [Refrão: Célia e Caio] Olhos que a terra há de comer Viram o carcará descer Do mais alto monte (pra nos extinguir) Mais um dia livre (haverá de vir)