GROGNation - Dá-me Espaço lyrics

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GROGNation - Dá-me Espaço lyrics

[Verse 1:] Tem vezes que acabo no começo Tem vezes que começo acabo A minha vida dá voltas tipo um cão atrás do próprio rabo Mas nada acontece por acaso Tudo se relaciona Quanto mais voltas dás, mais perto da meta estás Como no Daytona aqui na minha zona Agora dizem que a vida é um chill Eu não concordo com isso Então o meu quarto é o meu asilo Pois aqui eu só preciso de meter um bom vinil Baixar a agulha, levantar o volume para me sentir tranquilo E aqui ninguém repara se a roupa é primark ou zara Se tenho o cabelo cortado ou qual é a marca dos meus ténis Aqui posso ser eu próprio Aqui é normal estar sóbrio Felicidade é mais para além de ter peidas a me roçar o pénis Manos, não me levem a mal, eu também sou jovem e tal Mas para mim diversão não pa**a por mocas e tiparias, nah Não sou juiz, isto não é nenhum tribunal Não julgo ninguém porque eu também já fiz muitas porcarias (ya) Por pior que seja o pa**ado Ou o que for que eu tenha pa**ado Lembro-me sempre que esse pretérito é apenas um quadro já pintado Já o futuro, ou o que for que me esteja reservado É uma tela em branco à espera que eu seja mais um miguel ou um leonardo Renascentista nesta arte R.A.P erasmus, ainda não me sinto artista Mas pouco a pouco o tempo faz-me Acreditar em mim Menino d'ouro midas deu-me o toque, escrevo orgias No meu bloco onde cada nota é um orgasmo Dá-me espaço Ya, dá-me espaço, ye Dá-me espaço, ya Dá-me espaço men, ye [Verse 2:] Yeh, dá-me espaço de manobra, de sobra Que eu arrebento Que eu faço obras primas em curto espaço de tempo Dá-me espaço que eu só quero dar o cheiro do que eu faço No estúdio ou no campo quando ouço apita o compa**o Avanço, não me canso à espera da carruagem Que prolonga esta curta, numa longa metragem Onde a margem de tudo, nada fica interessante Eu não me escondo do mundo e aprecio-o bem distante À espera que reencontre em mim o puto brilhante Dar de santo e inseguro, com um ar de confiante Chorei tanto, poucos viram Ouviram, não ligaram, uns sentiram Tou mais firme, atacaram e se cansaram Muitos disseram-se fiéis Por fim abandonaram, e se casaram com traços que emagrecem E [?], nesta canoa a esperança alimenta Quando o trabalho aumenta, pa**amos cabos das tormentas Tá junto quem aguenta, quem tenta e não lamenta Ser alguém com o que tem dificuldades enfrenta Dá-me espaço, espaço é vida irmão Se queres espaço para viver a vida como campeão Dá-me espaço Cada verso é mais profundo A peça do meu mundo que tirei-o lá do fundo Dá-me espaço men, só quero espaço Só quero espaço, dá-me espaço [Verse 3:] Dou por mim sentado, a pensar no que magoa Em amores falhados e alguns defeitos como pessoa Nascido num berço d'ouro, na proa da irmandade Primogénito na linhagem, sem coroa e sanidade Desligado da imagem com uma abordagem diferente Com o pa**ar da idade, com o pa**ar do tempo A humidade ganha forma, em paredes brancas E eu a andar em telhados de vidro até às tantas Ninguém me apara as quedas nem me atira um paraquedas Aqui a queda é livre mesmo que o chão sejam pedras Gastas pelo tempo que vai e já não volta Sem datas p'ra decorar e relembrar quando for cota Porque nada me importa, a vida segue a sua rota Sem ter as coordenada da porta da felicidade mano E se eu me engano o plano é brilha seguinte O próximo pa**o que eu vou dar será a casa dos 20 Dá-me espaço, dá-me espaço Dá-me espaço, ya, dá-me espaço