[Verse 1: Moliane] Licença pra colar com a banca, ideia bruxa na mente espanca Em tempos de crise, vendendo almoço pra comprar janta Subindo do jeito que eu posso, é tudo nosso Mas dessa vez não é só negócio não Flagro as ideia jão? Ave maria tio! Onde já se viu quer proteger rondando com esse fuzil E eu nem sei se ainda vejo esperança Triste mesmo é ganhar maldade no olhar das crianças Sujeira acumulada rua é pra sobreviver As risadas das antiga eu já não consigo ver Varias fita acontecendo mudança constante O apoio de quem eu amo me fez seguir adiante, e é importante Agradecer tudo que me foi dado Me sinto tão bem lembrando das fita do meu pa**ado Buscando sabedoria e evoluindo a cada dia Mantendo a fé em viver de ritmo e poesia [Verse 2: Reis] Esse meu país ta um caos, governo medieval Faz a copa mais daora, e cade o hospital? Aé, eu esqueci, mas que idéia de boroca Não é com hospital que se faz a copa Alguns anos se pa**aram e nada disso mudou Obras paradas no caminho o ensino só piorou Ó Brasil minha pátria amada, por quê se é a**im? Levando suas belezas ao seu próprio fim Governantes gananciosos e povo sem motivação Eu convido vocês pra era do cifrão Sejam todos bem vindo e nem peça licença Porque se entra no game é mais um na concorrência É sempre bom manter o olho aberto a cada pa**o Se depender deles tomam todo o seu espaço E se você mosca tio, aqui se ta fodido Porque infelizmente o governo é o inimigo [Verse 3: Nicolas] Chega sempre discreto jeito simples que vai constar To na dispo com meus parceiros e vamos atropelar Pa**ar dos vacilão, sem pisar ninguém no chão É o sinfonia no mic junto com mais um irmão Mostrei pros menino qual que era a fita Eles disseram: Nic, já pode trazer as marmitas Depois da sessão, viajei pra outra dimensão Quem tava do lado sentiu toda a emoção Se viu? Valeu a pena relembrar Chega na humildade e é sem problema Então vamos lá, cabeça no lugar O trampo é o mesmo e o coração mano, é pra improvisar [Verse 4: NoJo] Se as verdade vem a tona, os pela já vai pra lona Não me chama de quebrada que se não vem da minha zona E nem sabe como funciona, é melhor chegar com cuidado Que suas falhas tão na mira e o seu campo ta minado Cérebro contaminado e do mundo alienado Querendo revolução sem ser revolucionário Deu a hora do combate, jogar no campo de ataque Vamos virar esse jogo antes que o tempo se acabe Eaí já era! Vamos aprender com o que a gente erra Ser um pouco mais verdadeiro, praticar o que se prega Só não seja mais um prego que esses leva as marteladas Ou se aprende com a vida, Ou se aprende com as marcas Você que escolhe. E quem não se decide o mundo engole Mas eu sei que pensar nas estatísticas não é mole Ai de mim se eu soubesse disso ai desde o começo Que violência nem pagando e alegria não tem preço [Verse 5: SAN] Se não entende não cabe julgar e se não ajuda vai atrapalhar. Um monte de cara plantando discórdia, medo, raiva, não da pra aguentar. Eu tento entender a situação, mundo é belo problema é o cifrão. Problema é que o homem não sabe lidar nem se preocupa em se aprofundar. Um monte de razão que não ser pra nada, mente confusa toda embaçada. Homem estudado disciplinado, descobriu tudo e virou retardado. A vida perdida no olhar da criança, que foi rejeitada pela vizinhança. Falta de amor foi a alavanca, futuro perdido na lata de lança. Poder estatal, apreensão, movendo o trabalho do seu cidadão. Casa pro trabalho, trabalho pra casa, alegria da vida se torna cifrão Pra onde vai tio? Quem é refém? Voto universal iluda a todos e o poder eles detém Quantos tão por ai pra entender, perceber Procurando um sentido pra viver a agradecer Mas é difícil, mano é complicado A cada mês que pa**a eu percebo que vivo pro meu trabalho Tanta coisa desanima, desprezo, medo, disputa Mas supera se a vontade for maior que a sua angustia Há uma grande diferença entre o saber e o fazer E você irmão? Se já sabe o que fazer?