Gabriel Luqui - Homem Máquina (Interlúdio) lyrics

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Gabriel Luqui - Homem Máquina (Interlúdio) lyrics

Às vezes é forte As vezes entortado Mas conduz ao acaso E quem sabe ao acaso, quando eu morrer Eu não vire uma árvore? E as minhas partículas alimentem até o ar E avisem o fim da estação Porque o verdadeiro inverno, pra mim É esperar a morte pra começar a viver O presente as vezes é lento Mas ele ta sempre em tempo E tem tempo! Tem tempo! A gente tem tempo! Tem bem mais cor do que a luz reflete Mas em tudo tem dor e, disso No mínimo aprendizado O estranho é não enxergar um mundo inteiro em cada gota de chuva A gente dá nó em cordas mesmo sabendo que nelas chegará o pescoço Um pai nunca foi pai antes de um dia ter um filho É tudo uma troca Em cada lugar que paro eu crio raiz E me alimento do que os sonhos me dão Afinal, a gente é o que come Mas pra comer tem que caçar A minha unica bandeira possui varias cores e formas Que não discutem prioridade Porque todas juntas formam essa obra que as estrelas deixaram aqui E no dia em que outros grãos de areia tão perdidos quanto Vierem se encontrar a nós A gente vai ver que, juntos O céu se torna mar