Nas Florestas Do Sul Nas florestas negras do Sul, sombrias Virgem dos homens da cruz e da espada Onde apenas, hórrida, ecoa a uivada Dos lobos guerreiros de pagã ideologia Mata de traiçoeira, agreste romaria Trevosa, eterna e por nós louvada De beleza erma, mórbida e fechada Apenas como a floresta negra, sombria... De secular e obscura história Que em noites de plenilúnio é lembrada Por guerreiros de equinócio e honrada Com banquete de sangue espólios de vitória Hoje entre seus ramos ecoam os sons das batalhas Pagãs, gritos de um povo, de desespero e de dor; Memórias que em sua história são à sangue grafadas Tingindo seu cimo com a cor da vida, em rubro Pulsam lembranças, que aterrorizam Dum pa**ado escuro, os guerreiros presentes Que a defendem com ardor em nome de antigas conquistas Doutros tempos soturnos