[Verso 1] Permita-se ser seu pleno querer Fuja da síndrome do pequeno poder Mocinhos sim precisam de dublê Nós vilões somos o que tiver que ser Engane-se essa é sua for pra crer Difame, esse é o amor que você sabe reter O fato de não me achar virou razão pra morrer E o sonho de voar fez Dick Vigaristas correr Sorti, sorti, eu sou avant premiére Da geração Dalasam, neto da nação Gegê Meu olho brilha que pinga igual o sangue dos meu ancê Meu espírito soa a grandeza dos prê Oprê, oprê té, Luciano Henrique As influência quando eu deixei meu cabelo crescer Quis ser Sabota e Coolio ouvindo "Rap do P" Eu ia nessa sem saber pucêvê [Refrão 1] Se me perder nesse mar Se me perdesse na ilusão De achar que eu já tô pá Sem tá patrão, sem tá patrão Se me perder nesse mar Se me perdesse na ilusão De achar que eu já tô pá Sem tá patrão, sem tá patrão [Verso 2] Imagem agressiva? Adoro, sem luva de Pelica Fofys Doeu? Ainda nem bati. Já viu pelo em luva de box? Calmaria pra decidir, frio, pique praia de rio E por maior que formos seremos navio No oceano grande sonhamos Em um grau que todo trabalho só alimenta mais uns planos Conversando no olhar só Com os que viram a pior notícia eu transformar na melhor Não quero em 27 anos quero agora Saber que não matam um de nós acada 27 horas Fervo do Dala aqui, porque meu fervo é seu fervo E o fervo de cada um enfraquece seus medos Levaram os anéis jurando que ninguém ia cobrar Calado se for gorá, eu quero anéis e colar Nada que cure os hematoma, opa! Mas nessa meu sangue pisado veio queimar roupa [Refrão 2] Nada poderá tornar-nos menos pretos que somos Paz, coroas e tronos Nada poderá tornar-nos menos pretos que somos Paz, coroas e tronos Nada poderá tornar-nos menos pretos que somos Paz, coroas e tronos Nada poderá tornar-nos menos pretos que somos Paz, coroas e tronos...