[Verso 1] Já era, roubei a faca e o queijo Quanto mais eles falam, foda-se, mais eu cresço Podres de espírito descem Enquanto eles se empobrecem, mais eu me enriqueço Não, não há caminho, parceiro Pegue sua faca e abra a mata do seu jeito Não pensa muito não, senão cê pára R.e.t e Tudubom, filhão, ninguém separa Baile do sal, na moral, segue normal Sagacidade total, de snap back Com ret na boca, o marginal Metade intelectual, a outra pivete Me ache comédia, o que for Se nunca vai entender um milésimo do que eu sou Num vou recuar, meu pensamento é meu lar Cê precisa ser no mínimo Deus pra me julgar Não sou distraído, mas Simplesmente sou atraído por algo que não te atrai Vou fumar um do bom pra contemplar O mar virando sertão e o sertão virando mar [Refrão] Tirei o dia pra zuar... Me entorpecer, viajar... Só pensar em você... Eu amo minha vida... [Verso 2] Também sou peso, também sou agonia Harmonia e ritmo aceso O vazio é indigesto Mas subverto com a minha alegria Quando teu sacrifício te alimenta Nem tenta, ninguém mais pode te parar Aceitar é sobreviver Viver não, viver é a arte de se vingar Música rústica, chutando os bucha Perderam a lâmpada, já soltaram a bruxa Meu flow te a**usta, não tenta, rapaz A crise me alimenta, a paz me dá angústia Minha loucura é a realidade Evito depender até da felicidade Sons nascem do caos Somos bons por maldade, eles maus por ingenuidade Sem apego a qualquer espécie de Doutrina, substância o que for R-E-T foi quem te desarmou Se eu te surpreendi, cê me subestimou [Refrão] Tirei o dia pra zuar... Me entorpecer, viajar... Só pensar em você... Eu amo minha vida...