[Verso 1: Mini] Tem dias que minha mente tá parada Tentei escrever uma letra, não sai nada Nenhum beat me agrada Na cadeira do PC minha coluna tá estourada Maço vazio e comida requentada E a frustação me a**ombra e dá lugar á raiva Ainda bem que eu não comprei uma quadrada Piada pronta e mal contada Tem dias que eu não faço nada E minhas conta tão atrasada Preguiça é uma desgraçada mas nada vem de graça Falei pro espelho faz seu corre e não atrasa Faz seu corre e não me atrasa, jow Minha compostura vem de casa Da casa dos mentecaptos enquanto a sua mente eu capto Me faço apto a me exprmir nesses versos que eu mesmo faço E vou, calmo de fato sou E trouxe só os de confiança [Refrão x2] Só os que ficam na hora da cobrança Só os que ficam na hora da cobrança Vários vão se envolver se dizendo verdadeiro Mas não ficam na hora da cobrança [Verso 2: Fernal] Que porra é essa de sirene me chamando (blazer ou ambulância?) Não sei, mané, chapei, até larguei meu beck (foi pro santo) Lá fora a lua traz o tom preto e branco E o clima tenso da madruga cospe o som seco E o tranco no silêncio que fica, cartucho que quica Na rua fria mais um jaz com fim violento E eu sento e prenso ao vento a procura de achar espaço Essa rotina não é minha, eu traço o tempo e acaba o maço E esse frio de arrepiar espinha Que me lembra do pa**ado e do futuro que ele prometia Viver de música nunca foi opção Minha coroa não apoiou nem o futebol (e a educação?) Rap fez homem mais um louco, moleque sem pai Pra guerra ou pra praz, meus pesadelo eu já deixei pra trás Saí, pé de breque eu chuto antes da porta Middle finger to the law Pega o plano e entoca [Refrão x2] Só os que ficam na hora da cobrança Só os que ficam na hora da cobrança Vários vão se envolver se dizendo verdadeiro Mas não ficam na hora da cobrança