Felipe Va**ão - Triunfo lyrics

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Felipe Va**ão - Triunfo lyrics

[Verso 1] Não escolhi fazer Rap não, na moral O Rap me escolheu por que eu aguento ser real Como se faz necessário, tiozão Uns rimam por ter talento, eu rimo porque eu tenho uma missão Sou porta-voz de quem nunca foi ouvido Os esquecido lembra de mim porque eu lembro dos esquecido Hã, tipo embaixador da Rua Só de ver o brilho no meu olho os falso já recua Vários cordeiro em pele de lobo gritando que tá pronto, eu vi Na de pegar o dinheiro igual puta faz ponto, aqui Tem mil confronto em si, me dá um desconto aí Caminho nas calçada sempre e nunca te vi Enquanto os otário se acha os valor se perde Sobra pra quem tem em falta, ser isso pra mim não serve Não, mano, não tô com os verme panguando Montando as track, eu e os moleque tamo trampando Burlando as lei, um bagulho eu sei: Já que o rei não vai virar humilde eu vou fazer um humilde virar rei Me entenda nesse instante Essa cerimônia marca o começo do retorno do Império Ashanti Atabaques vão soar como tambores de guerra Meu exército marchando pelas rua de terra Pra tirar medalha dos can*lha sem aura boa O triunfo memo pra nóiz é o sorriso da coroa Nóiz quer mulher sim, quer um din também Quer ver todos neguin lá vivendo bem Só que, aí, pra mim, a luta vai além Quem pensar pequeninin, tio, vai morrer sem Não pra ser mais que alguém não, só sair da lama Os que caiu foi porque confundiu respeito e fama Na minha cabeça não existe equívoco ameno O jogo é sujo, vai ganhar mais quem errar menos Eu fiz meu próprio caminho e meu caminho me fez Não é qualquer dinheirinho que vai tirar a lucidez Que eu carrego na mente, tio Segunda chance é só no vídeo-game, então é bom ficar ligeiro, viu? [Refrão] Na pista pela vitória, pelo triunfo Conquista, se é pela glória, uso meu trunfo Tio, a Rua é nóiz, é nóiz, é nóiz *Gostamos de nós, brigamos por nós* [Verso 2] Milhares de olhares imploram socorro na esquina No morro a fila anda a caminho da guilhotina Várias queima de arquivo, diária com a fome E vão amontoando os corpo de quem não tem sobrenome Eu vi com os próprios olhos a sujeira do jogo Minha conclusão é que muito buso ainda vai pegar fogo Aí, todo maloqueiro tem em si Motivação pra ser Adolf Hitler ou Gandhi E se a maioria de nóiz partisse pro arrebento A porra do congresso tava em chama faz tempo Eu nasci junto a pobreza que enriquece o enredo Eu cresci onde os moleque vira homem mais cedo Com as mochila do Aluno Presente, as tag com nome As garrafa de vinho nas costa dos neguinho Não vim pra trair minhas convicções em nome das ambições E arrebatar multidões ao diluir meus refrões Não, eu podia e se eu quisesse vendia Mas sou tudo aquilo que pensaram que ninguém seria Se o Rap se entregar a favela vai ter o quê? Se o general fraquejar o soldado vai ser o quê? Tem mais de mil moleque aí querendo ser eu Imitando o que eu faço, tio, se eu errar, fodeu Ser MC é conseguir ser "H Ponto Aço" No fim das conta fazer rima é a parte mais fácil Já escrevi Rap com as ratazana pa**eando em volta, tio Goteira na telha, tremendo de frio Quantos morreu a**im, e no fim quem viu? Meu, cês ainda quer memo ser mais rua que eu? [Refrão]