Europa nascida na Ásia profunda ó filha do rei fenício Agenor que Zeus entranhado no corpo de um touro levou-te p'ra Creta cativo de amor Europa é de Homero de helénicas formas do fórum romano e da cruz de tantas nações ariana e semita ventre das descobertas da luz do diverso sistema do modo diferente da era da guerra e agora da paz és a**im querida Europa vem que eu te quero toda do mar à montanha vem que eu quero muito mais bela que o mar vem vencendo cizânias que os povos sem feudos sempre se amaram brilhantes em todo o lugar o teu chão não é traste de meros mercados de pauta aduaneira ou cifrão é um terrunho de almas uma ideia um desejo de uma nova maneira em fusão desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa sem a má consciência no verso e na prosa só por ti querida Europa para que sejas tu mesma a decidir o teu uso para que sejas tu mesma ainda mais natural não me toques o "beat" à americana que esse já nós conhecemos na versão original aguenta-te firme livre de imitações espera só mais um pouco já vai o que resta e o que sobra aquela mesma saudade toda a imaginação ainda mais não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas a algazarra nas ruas e o troar dos tambores somos nós querida Europa