FacTualClã - Julgue-me lyrics

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FacTualClã - Julgue-me lyrics

[Intro] Contenção 33... Rapaz!!! [Verso 1: Dark CTC 33] Julgue-me, critique-me, aponte-me, foda-se Ao descobrir que, ser Dark MC não é tão fácil a**im Ví, no hospício onde cresci Rio Sena foi onde aprendi A ser homem antes de usar a língua, pica, narina, microfone Ou se nomear MC, enfim Quando esses ‘péla' vão aprender que a Lei é ter olho E não ver, ouvido e não ouvir, boca e não falar, shiiiii...! Caso ao contrátio se aperta seus próprios pa**os para o fim Porque a Lei do Crime é rude, doutrina não perdoar, rrááá...! Têm que ter pra trocar Salvador, Terra de horror, Bagdá, Pow! Onde a palavra Amor é usada pra enfeitar O discurso de quem não sabe amar Jhow, quando estava de horror e não conto cão Empunhou um canhão, na gestão se infiltrou Enquadrou Doutor e ‘tocô' o terror a fim de descontar frustração que pa**ou Quantos não estão mais na selva onde estou Uns a cadeia trancou outros a morte levou Sonhando com os ‘carro', relógio caro, e puta de olhos claro que a mídia mostrou Um boy me perguntou se tu almeja a Paz por que só narra dor, Pow! Como narrar flor se o sistema opressor faz questão de expor sua ira contra minha cor Quero ganja, beira-mar com minha preta Que dinheiro não seja problema Mas que Deus me livre da algema e das tretas Pra que eu não precise tirar... Minha PT da gaveta Prosperidade pra nós, Contenção é a Seita! Pra quem se pôs contra nós como algoz... Plác, Plác! Ki Ki Ki minha caceta! Brasil, Terra do caos, onde policial Prende por porte ilegal e fornece o crime com a venda de ParaFAL Quero melhor pra minhas crias e dignidade no meu funeral Mas antes vou ter que mostrar pra esses ‘péla' Que ser Homem é mais do que nascer com PAU! [Ponte x2] O mundo é MAU! E as crianças que tão no sinal São filhos do solo gentil dessa Pátria Brasil Que fez a exclusão do Estado de forma desigual Quais suas ações sociais se ‘cês' faz de um menor marginal Só vejo resgate no País usando como instrumento de Paz o Rap Nacional [Verso 2: Dark CTC 33] Sou ser humano, profano, e como tantos outros Errar eu também erro Avisa pros santos que a voz dos que aponta e delata Se cala com o berro dos ferro, Leis do poder paralelo e selva de concreto Minha ira incita vingança mas almeja Paz Mesmo sendo interno desse inferno Lemos Brito é complexo Onde se opta entre véus, anexo O peito do preso é um deserto, que desertou o amor Após o ataque da PETO Os insetos, com os ferro, põem terror, eles ‘brotô' e atirou E em quem pegou !? Pow! Numa criança que vinha do colégio Os prego insiste em dividir nosso elo Com a força do seu ego, cego! Esqueci que ao sair do ventre materno começa a jornada rumo ao cemitério A grana gira em torno da ganância Que sempre resulta no berro dos ferro A morte habita onde mora a vingança Pondo nos caixão quem se achou mais esperto Prazer na hora do s**o sem proteção, desejo em excesso Dois meses depois o mendigo acha o feto Lançado no lixo como objeto E eu nem fico mais perplexo Sistema nos deu arsenal Dividiu facção a fim de ver os irmão se matar Seu habitat natural que são os bairros periféricos Os próprios pretos tão contribuindo com esse sistema fingido Apontando a peça pro espelho, achando que o preto, que mora em outro gueto, é o seu inimigo Nossa raça se diminuindo e o governo aplaudindo 60.000 negro morto a tiro por ano a PM rege o genocídio Venerando o racismo, incrível né !? Foi esse descaso, desde o princípio ou você esqueceu Que foi o governo, soldado, que crucificou o nosso mestre Jesus Cristo! [Refrão x2] Amor e prosperidade pra nós, Contenção é a Seita! Pra quem se pôs contra nós como algoz... Plác, Plác! Ki Ki Ki minha caceta! [Ponte x2] [Refrão x2]