[Verso 1: Douglas] Chiu, tá me ouvindo? Chiu, tá me ouvindo, bandido? Hã, 11 de setembro de 2001 Vai vendo, ó truta, vai escutando Vou na fé, vou com a fé Porque a fé não costuma falhar Eu aprendi que só Deus pode julgar Certo, sobrevivente? Falou, guerreiro? O maquiavélico cronista do interior de São Paulo Tá de volta em ação, tá de novo na cena Interior de São Paulo que eu amo acima de tudo e abaixo de nada, truta E faço questão de representar na rima, moro? Seja como for e aonde for Descendente africano lutador Que tem na veia o sangue da justiça E, como diz o professor GOG, da indignação A minha vida é o rap porque o rap é a bomba que faz tremer o chão Doutorado em raciocínio, Aliado G, quebra tudo, ladrão [Verso 2: Aliado G] He, é, meu irmão, estamos chegando Aliado G, mais um guerreiro interiorano, fuzileiro da rima Mais um sobrevivente da guerrilha suburbana, desumana Atentado a bomba, pobreza no Brasil Pobreza no Haiti, genocídio em Ruanda Em todos os continentes não se vê ninguém contente Valorizaram demais o dinheiro e esqueceram de ser gente Ninguém olha pro lado, ninguém reparte o pão Hum, ninguém estende a mão Aí, sangue bom, tá embaçado Mas estamos aí, lado a lado eu e meu aliado Douglas Mais um elo da corrente, rimando em favor dessa gente Que pa**a fome todos os dias e é chamada de contente Mas aí, que nada, ladrão, vamo em frente Você tá ligado: a ideia é forte, é quente, invade a mente Hum, aumenta o volume sobrevivente, vai: [Ponte x2] O chão vai tremer, o bicho vai pegar Sou Aliado G, fuzileiro da rima O chão vai tremer, o bicho vai pegar Aqui é Douglas, o cronista maquiavélico, pra firmar O chão vai tremer, o bicho vai pegar Ahãm, Face Cruel no ar pra abalar