[Verso 1: Eduardo] Alvará em São Paulo é a**inado por legista Com cone, barreira, protegendo delegacia Com comboio metralhado na rodovia O Mad Max no pedágio é campeão de bilheteria Apostei a ficha na autorização judicial Depois de um ano tuberculoso vou pro hospital Sair é como ganhar na loteria No lugar onde aidético é tratado com aspirina "Bum" na caixa craniana do agente penitenciário O motoboy não trouxe pizza, só um rifle de a**alto Acidente simulado, uma Strada, uma Courier Disfarce de marronzinho, viatura da CET O QI de barata não detectou o plano Se tem treino acelera o bonde azul e branco A chapa de aço do Alckmin não me impediu de interagir A AR-15 é a alforria do quilombola aqui Sem imprensa não teve mega operação Só uma blazer na escolta, resgatar foi mamão O PM se jogou embaixo do carro Quando ouviu o estrondo do explosivo C4 Sem um sabonete da família, na cela punitiva Sem uma vírgula da lei de execução penal, cumprida A solução é ligar pra quadrilha na rua Rouba a sala forte da PF e financia minha fuga [Refrão] Alvará em São Paulo é a**inado por legista "Quando vê os abridor de lata na cara se caga" Alvará em São Paulo é a**inado por legista "Cala a boca... e aplaude o resgate" Alvará em São Paulo é a**inado por legista "Bum! Vai pra puta que o pariu" Alvará em São Paulo é a**inado por legista "Filho da puta, se joga no chão que o cheiro de sangue tá no ar" [Verso 2: Eduardo] Sobreviver ao bonde só com curso de apneia Pra viajar sem ar na via aérea Ouço o barulho da chave, o clique da fechadura A luz invade o ambiente sombrio, vejo a rua O abrir da porta é como um copo d'água no deserto É a volta da visão do cego É sem colar cervical, respiração boca a boca Oxigenação mecânica, o resgate vem à toa O agente quis água com o tórax dilacerado Peguei a RPK, e matei a sede do viado A visão é do lraque que o Bush mandou aniquilar Plagiei o Soldado Ryan, Spielberg vai me processar Dei pauta pro Datena vencer a novela Queria ver discurso dormindo amarrado na janela Dormindo na privada, no buraco de esgoto Com ar com odor de transpiração de corpo Ninguém mata o diretor pra cumprir na Granja Viana Cansa o plástico na goteira alergia da muquirana A fiação descascada, parede com lodo Cagar no saco de mercado a**istido por 18 E se eu manda**e tua mãe tira a calcinha e agachar Pra ver se tem droga na vagina, o quê que você ia achar? O herói morreu e com a pensão que deixou pra família O herdeiro no futuro vai ser integrante de quadrilha [Refrão] [Verso 3: Eduardo] Esquece a água no quintal e ela te mata de Dengue O lixo mal cuidado volta como enchente Responsabilidade judicial vai além do veredicto Processo sem acompanhamento jurídico Dá em pena vencida, condenado em delegacia Uma pá de provisória merecendo pena alternativa Uns no fechado merecendo semi-aberto Merecendo trampar de dia e só dormir no inferno Advogado só serve de pombo correio Onde bloqueiam celular, OAB vira e-mail Essas horas tão locando casa na imobiliária Pagando pedreiro pra cavar por baixo da muralha O cu de burro na torre não vai ver nada Nem vai parar de folhear revista de mulher pelada O preso na sua porta querendo o carro É comemoração do aniversário de São Paulo Prepara RG, carta com foto serve Pra liberar seu marido do IML 3/4 do salário mínimo, entendi a tática Me regenera fazendo embalagem plástica Pra eu sair e por naftalina no mictório da Augusta Assim com 80 monto um boteco com sinuca Pa**ageiro, o vôo faz escala no seu funeral Seus bens viram Fall, pra resgate em dia de tribunal [Refrão]