Pelas ruas da cidade pessoas andam num vai e vem Não veêm o cair da tarde vão nos seus pa**os como reféns De uma vida sem saída vida sem vida mal ou bem Pelos bancos desses parques, ninguém se toca sem perceber Que onde o sol se esconde, o horizonte tenta dizer Que há sempre um novo dia, a cada dia em cada ser Não é preciso uma verdade nova, uma aventura Pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno E dar as mãos e dar de si além do próprio gesto E descobrir feliz que o amor esconde outro universo Pelos becos, pelos bares pelos lugares que ninguém vê Há sempre alguém querendo uma esperança, sobreviver Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter Talvez quem sabe por essa cidade pa**e um anjo E por encanto abra suas asas sobre os homens E dê vontade de se dar aos outros sem medida