[Instrumental] [Intro: Biehl] Só não pode perder a fé Só não pode perder a fé Não [Verso 1: Moysés, Dum-Dum] Mil palavras não expressam um sentimento bandido No coração de um poeta que carrega consigo O fardo da existência de viver em meio a tudo Que extermina fruto e coopera pro luto no mundo Atrocidade, trairagem, ódio, maldade Ceticismo, desespero, sangue e realidade E a gente vai entendendo pa**o a pa**o aprendendo A lidar com o sofrimento, obtendo conhecimento Aprender com a tristeza chega a ser perturbador Mas só a**im a gente pa**a a viver com mais valor Decepção não mata, mas já serve de estímulo Pra muito iludido puxar o próprio gatilho! Quem vive pelo nada, parça, já se entregou E quem por tudo deu a vida, aqui se enterrou Mas essa é a**a**ina, inimigo do ser humano Acaba com seus sonhos, finaliza os seus planos [Refrão: Bihel (x2)] Só eu sei o que trago na alma Em meio a escuridão da vida colecionando lágrimas [Verso 2: Dum-Dum, Moysés] Você já sentiu um arrepio? Uma sensação esquisita? Quem nunca viu, ouviu, as agonia da vida? Na tua necessidade aonde tá o segredo O alvo predileto pro inimigo sorrateiro Coloca na sua frente o anestésico propício Mulher, dinheiro, droga, te empurra pro abismo Te afogando no próprio vício Praticante, perito, em causar malefício Eu sei é difícil viver nessa sociedade Vítima do capitalismo, vendendo a sinceridade Cadê o aperto de mão, o amigo verdadeiro? Mas hoje em dia conselho, tio, só vem por dinheiro O altruísmo tá em um culto, a Bíblia nunca mentiu O amor perdeu valor na frieza do fuzil Política, futebol, filosofia, história Enquanto cês tão discutindo, tem gente morrendo agora [Ponte: Bihel] Ó meu senhor, por favor, tenha piedade E envie os anjos sobre nós para espalhar a bondade Sobre a cidade em qualquer canto do Brasil Em cada olhar carente do bondoso e até o mais frio Saúde e fé, muito amor no coração Um brinde aos guerreiros que estão com o Facção No dia a dia enfrentando a correria Em busca de um trabalho com muita sabedoria Só quem é corre atrás Em busca de um qualquer, ladrão, nunca é demais Nunca é demais [Refrão: Bihel (x2)] Só eu sei o que trago na alma Em meio a escuridão da vida colecionando lágrimas [Verso 3: Dum-Dum, Bihel, (Moysés)] Não põe a culpa em Deus, coloque a culpa nos homens No seu próprio conflito você foge, se esconde Não entra na arena, não confronta seus medos Desiste de si mesmo, consumido pelos erros A falha humana não vai ser justificativa Pra você argumentar no grande tribunal da vida A gente quer a paz, almeja viver ela Só que o tempo não para, o tempo não espera (Isso é fato não é boato, o universo tá em crise Frente a frente, lado a lado com os nossos limites Coração petrificado é um forte aliado Pra te arrastar pra cova dentro de um caixão lacrado) Muita calma irmão, ainda há solução Pela permissão divina ainda há ar no seu pulmão Aceite a verdade em sua vida Só Deus pode sarar e curar suas feridas [Ponte: Coro, Bihel] Só não pode perder a fé Não, não, não Só não pode perder a fé Não [Refrão: Bihel, (coro)] Só eu sei o que trago na alma (Só não pode perder a fé) Em meio a escuridão da vida colecionando lágrimas Só eu sei o que trago na alma