Emicida - Sozim lyrics

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Emicida - Sozim lyrics

[Refrão] Sou meio lobo solitário, sempre sigo sozim Desde pivete eu tenho amigo, mas me sinto sozim Meus problemas são meus, vou resolver sozim Não sou muleta pros vermes, por isso eu sigo sozim [Verso 1] Sentindo frio, num eterno vazio Só quem conhece viu, como meu olhar é distante, tio Não sou daqui, não me sinto parte integrante da obra Eu me vejo como um estranho num ninho de cobra, e é foda Meus pensamento é mais podre que o que resta da feira Escrevo e gravo na esperança de que alguém os queira Não vou sorrir só pra fazer uma social Me tornar um verdadeiro falso, pros falso isso é real E essa é a minha maldição, seguir sozim na multidão Com todas incerteza envenenando o coração Se é cada qual na sua solidão, tô na minha Vendo os vacilão se perder por não ter o que botar nas linha Vou como os bandido que a cidade esconde no beco deserto Moado igual rato, com medo do que chega perto Mas sou eu, desconfiado e receoso Com o semblante mau humorado, dos inofensivo o mais perigoso Amuado eu penso várias bosta Vários pergunta se eu tô bem, mas poucos se importa com a resposta Vai aumentando as agonias do morro Quanto mais eu conheço as pessoas mais eu gosto do meu cachorro Os oposto não se atrai, vejo os vermes que se trai Sigo sozinho com os fone no carro dos meus iguais Olhando as faixas no asfalto eu penso o seguinte: Pra quem quer viver cem anos eu já to bem triste com vinte Fui mandado de volta pra concluir a missão Não pra virar um derrotado, colecionar frustração A opção: diminuir o tanto de gente ao redor Vai ter menos decepção e a**im vai ser bem melhor Sob a luz de mercúrio trampando uns a**unto fodido Se desse pra explicar eu já teria entendido A confiança é uma mulher ingrata numa orgia Mas graças à Deus nunca fui de me perder com as vadia [Refrão] [Verso 2] Eu amo e odeio a rua naquela O bagulho é tipo uma artéria, tem várias bactéria nela Por ela vou de touca com os fone Solitário como quem sabe que não tem muito além do próprio nome A essa hora vários dorme em frente às TV ligada De novo vou atravessando a madrugada Nasceu sozim, vai morrer sozim Pra crer nisso não custo, pior que me parece justo Faróis perdidos como olhares cedidos Iluminam, confundem, mas se vão abandonando esquecidos Deixando ódio, amor, fé, incerteza Vai saber, a noite é uma caixinha de surpresa Cede as ilusão, e quem se achar se perde com os loser É uma vida só pra vários game over Moscou, desconversou, falhou, "Bum!" Mais um final triste pra outra história comum Seu mano fica tetraplégico por causa de um arrombado Que esqueceu o quanto é nocivo dirigir embriagado E agora resta sussurrar que é foda Com o olhar distante, inerte, numa cadeira de roda Pra sempre sem saída Tio, vivo intensamente por saber que noites são curtas como vidas Como sonhos ou pesadelos soturnos Aliás, falando nisso, aí, faz mó cara que eu não durmo