Emicida - Trepadeira lyrics

Published

0 256 0

Emicida - Trepadeira lyrics

"Oh Rafa, pega aquele violão lá. Isso, isso mermo, a**im quié. Aí Café, aí Júlio César, chega naquela percussão, daquele jeitinho mermo, certo? Que eu vou contar aquela história pra vocês. Seu Wilson, vem no groove, vem no groove." Margarida era rosa, bela, cheirosa e grampola, pique casa das camélia, gostosa! Bromélia, toda prosa, á me enlouquecer bela tipo um ipê, frondosa. É um lírio, causa delírios, mire-a, vicio é vigiar, chique como orquídeas. Cabelos como samambaia e xaxim flor, perto dela as outras são capim pô. Gira**ol, violeta, beleza violenta, pa**ou aqui como se o mundo grita**e: ARRASA BI!!! Flor de laranjeira ou primavera inteira, são flores e mais flores, todas as cores da feira, irmão. (Ô, essa nega é trepadeira hem) Minha tulipa, a fama dela na favela enquanto eu dava uma ripa. Tru, azeda o caruru. E os mano me falava que essa mina dava mais do que chuchu. (Eita nóis, aí é problema hem, cê é louco) Você era o cravo e ela era a rosa, e cá entre nós gatinha, quem não fica bravo dando sol e água, e vendo brotar erva daninha. Chamei de banquete era fim de feira, estendi tapete mas ela é rueira. Dei todo amor, tratei como flor, mas no fim era uma trepadeira. Mamãe olhou e me disse: Isso aí é igual trevo de três folhas, quer comer, come, mas não dá sorte. Vai, brinca com a sorte. Bem me quer, mal me quer, ó, nosso amor perfeito amargou, tipo um jiló, Maria sem vergonha. Eu burro, chamei de trevo de quatro folhas e o love enraizou, fundo. Mas você não dá, ou melhor, dá, mas pra todo mundo! Eu quis te ver no jasmim, firmeza, no altar, preza, "branquin", olha, magnólia, beleza, vitória régia, brincos de princesa, azaleia pura, Madre Tereza. Mas não, cê me quis salgueiro chorão, costela de Adão, raspou os cabelo de Sansão. E tu vem, meu coração parte e grita a**im: ARRASA BI...SCATE!!! Merece era uma surra de espada de São Jorge, um chá de comigo ninguém pode. (É, eu vou botar teu nome na macumba viu?! se segura!) Você era o cravo e ela era a rosa, e cá entre nós gatinha, quem não fica bravo dando sol e água, e vendo brotar erva daninha. Chamei de banquete era fim de feira, estendi tapete mas ela é rueira. Dei todo amor, tratei como flor, mas no fim era uma trepadeira. Tas vendo aí parceiro?! (o quê?) Fui dar a**unto aí, virou bagunça. Me esculachou, haha, ô sorte. (que sorte hem) Também agora sai fora, xô xô. (vai embora pode descer a ladeira. Vai, sai, sai andando, não merecia nem esse rap, gastando tinta com isso aí, tá louco!) Mas que era bom, era. (verdade)