[Verso 1: Emicida e Edi Rock] No corre, suor escorre vai, samurai Calor na mão, lembrou meu falecido pai Atrás de uma luz no fim, perseverai Com fé orai, errou tudo desaba tocando o jaz Uma pá ou duas vamo, lama, Terra cano Negô Cortando a city por baixo, é igual metrô pior Vem nego Jão, sujão obistinado Sem arco-íris, mas o pote de ouro é do outro lado [Refrão: Emicida e Edi Rock] Na missão Cava meio, meio, meio metro a frente Sem freio, mais meio Cava, cava, cava Bloqueio Vamos derretê-lo cava, cava Tá cheio, mais meio Vamo cava que eu quero [Verso 2: Emicida e Edi Rock] É nóiz na fita, calor irrita Ferro maquita, quebro as brita Pa**o guarita e um ok firmô Suspirei lembrei da fita Que o Cocão falou [Verso 3: Edi Rock] Quinze metro a frente Dois metro esquerdo batente Na planta uma chapa de aço Dez milímetro sobressalente Um maçarico de corte Acetileno é a sorte A cada metro quadrado Circuito top mais forte Sistema firewall integrado digital No apertar do delete no Leptop o ramal Desarmo o lazer, a câmera, o alarme geral A câmera dois, três, quatro E a cinco central [Refrão] [Verso 4: Emicida e Edi Rock] Deformação de família Informação de guerrilha Correr da dor dessa trilha Deformação de quadrilha Pondo os malotes em pilha Herança pra minha filha Vou viver bem, igual quem rouba lá em Brasília [Verso 5: Edi Rock] Processador eletrônico De senha codificada Gaveta dez a cinquenta Quinze não são numeradas Cinco do Josephe Safra Três do Abílio Diniz Cinco do Antônio Ermírio Duas do Antônio Luiz A mochila cinza tem Dois saco preto de lona Pixote aciona o Emicida Décio, o Japa e o Azeitona Carmona só retorná Bora na van que está Ficar três semana sem vê Nem se falá [Refrão]