Eduardo - O Locutor do Inferno - Fugitivo lyrics

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Eduardo - O Locutor do Inferno - Fugitivo lyrics

[Verso 1] O indulto de Natal vai ser meu alvará Cerrar pulseira eletrônica e nunca mais voltar Mudar o corte de cabelo, comprar uma identidade Descolar um trampo no sapato em outra cidade Cansei de gastar caneta escrevendo carta Denunciando maus-tratos pro Juíz da comarca Os semiabertos pendentes, as crises alérgicas O contêiner adaptado como cela Sem noção engenhária pro túnel pra liberdade Mantive bom comportamento, fiz a oportunidade Contei o plano pra família na visita 16 anos na rua e minha pena de 10 foi prescrita Nunca quis tá no organograma no Depatri Denarc Como cabeça geral da comunidade Só virei cliente indesejável da Vivara Por que a atmosfera consumista exigiu roupas caras Tivesse tido o montante que o polícia pediu Não tinha peregrinado pelas masmorras do Brasil Pequenas delegacias, negócios grandes Cédulas rasgam mandados, pulverizam flagrantes Portão aberto, iniciada contagem regressiva Mandado de busca em meu nome daqui a sete dias Do Sindasp o agente pede pro Deus bondoso Que eu não tenha saído com seu endereço no bolso [Refrão]2X É você playboy que transforma indulto Em porta de aço abaixada por motivo de luto O benefício só vira missão e plano de fuga Por que o sistema carcerário é sinônimo de tortura [Verso 2] Ainda devo 8 de cadeia pro Estado Recapturado cumpro a pena integral no fechado 168 horas pra fazer a mudança Por os móveis na Kombi e dar adeus pros manos de infância Daí pra frente a regra é discrição máxima Distância de mil metros de biqueira, bar e balada Andar de moto com garupa nem pensar É erro clássico, é pedir pra Rota enquadrar Como não tenho o dinheiro do Abadía Descartei mudar de rosto numa cirurgia Se fosse Ronald Biggs no trem postal Podia até morar na frente de um Dp seccional Por que voltar pro lugar que se eu ficar doente Tenho que mandar mensagem de texto pra parente Tô anoréxico, com dor torácica e ânsia Levanta 10 conto que o Diretor chama a ambulância Em 1 minuto vegetando numa prisão Até Mahatma Gandhi ia mandar queimar busão Ia dar salve pra parceiro ir na ação homicida Pendurar os Embargador linha dura pelas tripas Quem sabe se detento pudesse votar Cárcere ia deixar de ser a**ombro popular Quem sabe eu não fosse um processo parado E a próxima foto estampando o site de procurados [Refrão] [Verso 3] Mas vai mandar filho pra morar no exterior Enquanto inserir Carandiru no seu plano diretor Vai continuar com rastreador por fio de cabelo Enquanto fizer esposa empacotar jumbo no Correio Não cometi os pecados do fugitivo indultado Não procurei familiar nem voltei pro antigo bairro Todo gambé da região conhece o movimento Cair nessa circunstância é só questão de tempo A escolarização que adquiri atrás das grades Era brutar apreensão de cadernos de contabilidade 5 mil de F, 5 mil de C, 10 mil de M Menos 15 cruzeiros em quebra da Pm Preferi emprego humilde no lava rápido Tudo suave, até a aproximação de uma Tático Ao ouvir: "Encosta aí! " a perna da uma bambeada Não consigo controlar o suor e a gaguejada A reação denunciou a condição de fugitivo O verme joga um Psico pra a**umir que sou pedido Corri quando falou que o Rg tinha falha Coloração azulada, uma letra borrada Primeiro pa**o: um tiro, rosto começa a formigar Visão turva escurecendo, vou desmaiar Só me resta torcer pra não resistir aos ferimentos Como disse o Ministro é melhor a morte do que ser detento