[Verso 1: Nauí] Subestimou Cala a boca, punk! Vê se não entra na minha reta Sem oba oba ou sangue vai jorrar do meio da tua testa Seu julgamento não me interessa To loko pra fazer uma festa Onde você é o bolo e eu te fatio devagar sem pressa Porque você fez de mim um maníaco Ultimamente ta meio esquisito Teu bullyng não me deixa mais aflito Perigo é o risco, homem bicho Cheguei ao extremo eu admito O que fazer quando chegar ao limite? Sei que não conseguir controlar a própria raiva eh triste Eu tento, porém esse sun of a b**h insiste Vixe! É melhor não chegar perto, capiche? Um dia julgador noutro dia julgado Enfiar dedo em tomada da choque O terror de uma dor Comportamento opressor aperta cada vez mais o garrote Forte, forte! Aê, vacilão, não subestima, não Toda ação tem reação, sou vulcão em erupção Na pressão atinjo meu ponto de ebulição [Refrão: Nauí & Luiza Chao] Sua crítica sem solução Deixa a paciência em extinção Faz um monstro despertar dentro de mim Será que posso segurá-lo? Claro que não Só atrasa e embaça Hoje o caçador vai virar caça Hora de cortar tua asa Meu sangue ta em brasa Deixa queimar [Verso 2: Luiza Chao] Serpente, sucuri, rivotril, overdose, monstro social Amnésia Pede autópsia, rasga a minha honra sem raqui peridural Julio César Cesariana nela Eu sou a estripadora Cê é desumana a era foi quem libertou a bruxa invasora Liga pra emergência Ana Bold tá aqui Degusta sua consciência, sangue, lobisomem, zumbi Crise de abstinência Petisco de morto vivo Agora tudo que eu quero saber é "o que ta havendo comigo?" Chega de trauma forçado, punhos cortados, plateia sedenta de dor Órgãos espalhados mas tive um estalo Ideia de alguém sem amor Criei um antídoto pra essa peçonha Torturas, testes, dor, insônia Solidifica as ações Fusão macabra condensa emoções Ebuli a raiva Amarga exala No corpo se espalha fortes contrações Condensa emoções Amarga exala Ebuli a raiva Fusão macabra condensa emoções