Douglas Din - Preto lyrics

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Douglas Din - Preto lyrics

[Verso 1] Lá vamos nós, fazer nosso serviço de preto Graveto e força, prata da casa de Gaza e gueto Gaze, Soweto Nazis, sou Eto'o Soul, James Bonde dos que vão de metrô Retrô não trata dos games de rua No pique esconde a "bolsa de valores" Em hipótese alguma a ciência implanta respeito por prótese Em prol da tese da união, um E hão de convir que pela escravidão tamo dispensando a dó Esse é meu acordo com outras castas, outros bastas Não apelar pra cordas normais, se as vocais tão gastas Gosto do gesto, "amar ao próximo que não aproxima" A próxima da mente de quem se acha por cima É rebaixar o tom de voz, clarear meninas Mary KKK pros banhados à melanina talvez funcione Meu desespero é que sempre acham lobos que queriam ta na pele de cordeiro [Refrão] Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Não me olha com essa cara por crimes que não cometo [Verso 2] Porque quem não tem chicote caça com chacota ou boicota os serviços Põe cota para negros e tricota com mestiços Põe "petisco do cão" num olhar para os atrevidos Dispostos a justificar a subida dos vidros dos carros, caros Fase ridícula de quem sonha acordar "Fim da pegadinha" e cai a película Não, não Pega o rumo do noite! Aqui até gato preto vai deixar de ser símbolo de má sorte Morte ou o filho do racista me abana E a mente dele vira "capitania hereditária africana" Já tinha o sonho de King, tenho outro; Esse é bem mais modesto, é só parar de me olhar de um jeito escroto Guarde sua grana e grama que come em pratos finos Na fauna me enfurno, venço pelo eco dos hinos Via agro, sem pegar "mão inglesa" E o que levarem de você, reclame com a Coroa Portuguesa [Refrão] Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Não me olha com essa cara por crimes que não cometo [Verso 3] A coisa ficou preta, é Esperta e mutante igual o Spike Li nos olhos da tempestade a coisa certa a fazer aqui No "strike" dos pinos de c**a vi que Negatividade não vem de cor Que só eu posso e me denegri no sol de meio-dia Que vai onde o branco é luta Lógica colonial Aqui é o mesmo estatuto Estado bruto, to correndo, não corando Nem moreno, nem mulato Trato de ir me movendo Não to morando nesse corpo, namorando essa cor Sou ela "fellas" O lado negro da força, pontinho preto das telas Reis e rainhas, do sertão a tribo Ativo nas relações horizontais que dependem se é morto ou vivo Procurado, agora pra cura Revisão do acordo De acordo com a cor da situação Acordo todo mundo que odeia o Chris E os que até o esqueleto sabem que são fodas Em um único tom de preto [Refrão] Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Moreninho não Preto! Não me olha com essa cara por crimes que não cometo