Donde vem Rodrigo, Donde vem Gonçalo, De sachar o milho, De mondar o prado. Seja diligente Quem amor semeia, Que quem não granjeia Não colhe a semente. Semeou Rodrigo, Semeou Gonçalo, Haverão do milho Se mondam o prado. Quem de amor se esquece No tempo de verde, Não colhe o que perde Entre erva que cresce, Por isso Rodrigo, Por isso Gonçalo, Vão sachar o milho, Vão mondar o prado. Amor que aproveita, Se antes degradar Cresce em seu lugar Ciúme e suspeita, Triste de Rodrigo, Triste de Gonçalo, Mal por seu cuidado, Se não sacha o milho, Se não monda o prado. Amor que ficou Em terra deserta Colhe quem acerta, Não quem semeou. Semeou Rodrigo, Semeou Gonçalo, Para haverem o milho Cumpre haver cuidado. Em terra mimosa Ninguém faça escolha, Vai-se o grão na folha, De muito viçosa. Gonçalo e Rodrigo, Cumpre ser lembrado, De sachar o milho, De mondar o prado. Whence Rodrigo, Whence Gonçalo Hoe of corn, Weeding of the meadow. Be diligent Who sow love, That those lacking Not the seed. Seeded Rodrigo, Sowed Gonçalo There will be corn If mulching the meadow. Who love to forget At the time of green Do not reap what you lose Among gra** that grows, So Rodrigo, So Gonçalo Go Hoe corn, Will weed meadow. Love that leverages, If prior to degrade Grows in its place Jealousy and suspicion Sad Rodrigo, Sad Gonçalo Bad for their care, If not hoeing corn, If not mulching the meadow. Love that was In the wilderness Those who reap hits, Not who sowed. Seeded Rodrigo, Sowed Gonçalo For the corn they had It should be careful. On land mimosa Nobody makes choice Gone are the grain in the sheet, Of very fresh. Gonçalo and Rodrigo It should be remembered, Hoe of corn, Weeding of the meadow.