[Refrão] Tanta miséria que vemos por aí Ensinam a valorizar... Tudo aquilo te motiva a sorrir Ou simplesmente sonhar! Longe de opiniões alheias, incendeia... A vontade de colher aquilo que você semear [Verso 1: Adonai] Bate... O vento lá fora Não ignora... Forte O que sinto agora! É a trilha sonora De uma cena rara De um cara, cara a cara Com os próprios devaneios Porém nunca se ampara! E a cara é... Pelo mais fácil optar! Não perder a fé! Só fugir pra outro lugar... E nem toda habilidade De percorrer a cidade Toda ao alarde não vai mais o alcançar! Neurose não pode abalar... Sua boca não vai se calar! Maldade só vai ficar lá! Morando na sua alma se você deixar... Se entregar a quem não quer você Só tragar o que não quer mais ver! Naufragar seus sonhos ao redor E quando estiver só Perceber... O quanto frágil um demônio pode ser! Antes de notar que sua carne vai apodrecer... Exorcizar o que infectou (meu) seu ser! Tragando toda essência do amanhecer... [Refrão] [Verso 2: NOG] Cada vez mais! to vendo que o mundo tá louco! E Que tá osso... Que nego num ajuda Nego até muda Depois de famoso... O cash ilude Sua atitude E com o rap pude Entregar mensagem mais rápido que “fast-food”... Cansei de ver farol com criança... No Brasil vejo miséria porque não vejo infância! Separa um advogado e o valor da sentença Que hoje eu vou a**alta uns banco e esfaquear o Datena! Chega de palhaçada Hora de da na cara! Hora de fuder quem tá no controle Que pensa que pode fazer o que quiser Porque ninguém vai falar nada Vou dar facada! Num vai da nada... Eu vou fuder com a mente, e minha mente tá safada! Eu já li, que aqui, tem menos miséria sepá... Mas num vou confia, na Dilma e no IPEA É a presidência, é a presidenta! E o Brasil preso no penta Então aguenta e peita! Que ser do rap é ser resistência! [Verso 3: Predella] Verso o que acabou! Simplório e peço a paz que trouxe... A vida não é um bolo doce Quem que viu, vê E vai saber! Que a nação engole Um cuzão promete! Deixa nós na mão De um “Boy” otário de topete! O ensino público é precário e sem conceito! Pra nós nascer e crescer Sem lutar pelos próprios direitos! É? É... Uma nação no parapeito! Na lasca do penhasco E o carrasco do capeta, fi! Corrupção move o planeta! Vai ter “Bonde da estronda” Enquanto cês quiserem ver Mais TETA do que LETRA! Costa Gold é meu brado “liricista”! Enquanto eu olhar pra pista Movendo o “bate-cabeça”! Volte o pulo! Bebendo “Scotch” puro! Corte, furo! Dote puro Sorte eu juro VOTE NULO! Pode tudo! Eles fodem, Word God! Atacar o “wood” Pode duro O cofre é burro! VOTE NULO (...) [Refrão]