[Verso 1: Mc Cert] Tô saturado, de promissores, e falsos pastores Prefiro meu baseado, meus colorido cheio de cores Odores mixados, e ascentuados faros Já não aguento mais comer esse nojo misturado (Caralho!) Opressores filhos da puta, ocultos, na mentira sujismunda Vagabunda me pede tapa, é Havaiana na bunda Absurda a falsidade, que lhe mantém omisso Legaliza Brasil, que vira paraíso, o Rio lindo E até bonito, quase já poluído Nada é infinito, e o perigo é que estamos decaindo Rastafarianismo, como proposta para um mundo melhor Onde pessoas não fazem pa**inhos no trance, e nem Rebolam escutando forró Mas se é piranha na cama, que explana Só não diz que ama Se não a vingança, é tu de janta E na bunda o tapa de Havaiana Se for piranha, mas se for de fé Estamos junto até o final Naquela de nariz empinado, eu dei surra com o pau Marginal pra alguns, e retardado pra outros Os que me entendem poucos, são alucinados e loucos Frouxo, toma bomba com problema de auto-estima E rebola o cu escutando som que mulher vira canja de Galinha Nova mania, moda predomina e aliena De tanta TV que tu a**istiu ontem tu acordo com uma antena Na cabeça, na cabeça, na cabeça, sua besta [Refrão] Foda-se a cidade, foda-se a sociedade ConeCrewDiretoria, inovando o Kamikaze Rastafari Foda-se você, Foda-se a TV Religião do Foda-se, mandando o mundo se fuder! [Verso 2: Rany Money] Eu sei que mais UTI's deformadas nos levando nessa Estrada em que nunca ganhamos nada Árdua viagem que triste que contradizem Ácida vertigem foda se a batalha e foda se as CPI's Foda-se se o Mengo ninguém para, foda-se se o Vasco é vice E foda-se se eu tô na lapa fumando haxixe Mas não foda-se se foda-se o mendigo embaixo da marquise Tive pensamentos bons, bons sonhos que me levaram Aos verdadeiros cânticos dos anjos Irmãos livre por tentar fazer felizes pelo seus narizes Mas a porra da vitória não consiste Em dinheiro, isso não é o poder Pare para ver, lute para sobreviver Tomando esporro corro louco sem neurose pro coco A tinta a boa pro prédio, Tiaguinho sabe que é o preto fosco Fumando o kunk com um bom funk no alto falante Rany Money representa o Recreio dos Traficantes Opa, Bandeirantes! Se eles tão de tanque querendo o meu sangue Com os dreadlock dou o pinote pro calote antes Se no buzão tá explanado o meu semblante Eu carrego no peito a legalizaçao das vans Mães ensinando os seus filhos Fiquem longe do perigo que se encontra num louco perdido tiro Seja num espelho do isqueiro da roleta Perdidos na escuridão surge o clarão da escopeta Foda-se a sociedade inteira! Quem tá com fome é quem devia tá de cara feia [Verso 3: Mc Cert] Rap, não vêm de minha mente, vêm de minha alma Eu sei que lá em cima Jah me viu lutando pela causa E a cada momento que pa**a humanidade se distância aos poucos Já é cada um por si, e Deus por todos O cara, chegou de cara, eu solto fumaça na cara Tá na cara, que tua rima é fraca O mala para, fala, pala, rala, pra casa, de maca, vai Dar um estudada Porque pra fazer hip hop, têm que ter levada A faca rasga a carne, mata, a bala, fura a rapa Mas não apaga, a baga, e nada, trava, a fala, que estraçalha Faça tudo que lhe agrada, pois a vida é uma desgraça E na batalha, a felicidade é o que salva Uma bongada, uma baldada, paulada na lata Tu queima a mata, enquanto um outro ser, cogumelos cata Mas tua farda, é fraca, não aguenta o poder da palavra Enquanto tu maltrata, outro aparta tua mamata Descarta a carta, embaralha, sua conversa fiada Dei uma canelada no gato preto debaixo da escada [Refrão] [Verso 4: Rany Money] A veia no meu sangue pulsa ultra violeta Curta a viagem que bate rebate na cabeça Ceia na teia da aranha que destonteia sua janta Um exercito de insanos preparados pra matança Mas eu sei que não é o verdadeiro samba na novela E o porque de tu ser tão magrela tá escrito na tua testa PM animal me joga na cela Parece o Cabal mas tô achando que é sequela Representa o plin plin na tela Eu quero mais din din, mulheres belas Cultura hiphop pode deixar que é comigo mas em troca Cumpade eu vo querer alguns rabiscos Pois rabisco todo dia do dia até a noite da noite Até o dia nem lembro que dia hoje Nem lembro o que eu represento nem lembro que eu faço mermo Nem lembro como se faz a porra dos meu versos Nem lembro como se aperta um simples baseado Mas tem nota de 100 de canudo ali ao lado Saia do meu lado antes que eu me distraia Metido a ídolo de galera pa**ou a motivo de piada Na cara dos camarada tá estampada a pose falsa Se tu for chega na praça a galera avista e apaga a baga Que é do bengala na área até tá cara Vem parecendo uma puta de rap fantasiada Se se mistura com a rapa é claro é pra leva porrada Pois nos somos rastafaris mas paciência não é comprada ! E ao contrario da sua laia de shortinho e mini saia Vem cantando rap que mas parece a boca da garrafa Então se a rua tá clara, a luz da lua exala A inspiração pra criação necessária Rio de Janeiro é minha área Censurado todos sabem que é preta a tarja E se na vida nada é de graça eu pa**o um cheque pra desgraça Pré-datado para lá de dois mil e caralhada [Refrão]