(by Carlos Tê & Hélder Gonçalves) Um poente da cor do pa**ado Um sépia cor de sangue Um olhar sonolento para longe Um horizonte perdido Um torre tombada No xadrês do tempo Não há como voltar Á grandeza do ontem E cai a nostalgia Como concha vazia Que a maré deixa aos pés E roi a melancolia Um barquinho moderno no mar Com alma de argonauta Um herói cego por tanto ver Um velho sem comer Uma canoa no Tejo Um fado na taberna E cai a nostalgia Como concha vazia Que a maré deixa aos pés E roi a melancolia E cai a nostalgia Como concha vazia Que a maré deixa aos pés Velha melancolia