Cintia Savoli - Brasileira lyrics

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Cintia Savoli - Brasileira lyrics

[Refrão: Chai e Jô Maloupas x4] No toque do tambor a veia pulsa chega a arrepiar Cadê o Pererê, cadê o Boitatá [Verso 1: Jô Maloupas] Da rua “streetera” do Norte ao Sul Musica periférica brasileira já cantou a Yzalu Cantiga de roda, moda de viola Tem partido-alto, pandeiro cavaco Tambor do divino Espírito Santo É mistura de ritmo, sorriso e pranto Bonito por fora, mas vejam vocês Paraíso fiscal, tem rainhas e reis Na Terra sem lei, Guerreira tem As “fora” da lei, nós somos também Me diga quem, quem? Foi punido por alguém O dinheiro fala alto e o lamaçal nas praias vem Cadê o Pererê? Cadê o Boitatá? Amarildo onde é que tá? Macunaíma junta tá Em Terra de falsa democracia, Falsa Abolição Produzir arte e cultura, um ato de revolução [Verso 2: Cintia Savoli] O clima ta quente, Brasil brasileiro é terra de pandeiro É carnaval ano inteiro não só em fevereiro Terra de axé de bem me quer de mal me quer Em Salvador, tem pão tem circo e DJ nos toca discos, né Mulheres lindas, samba, bunda e mentes consciente Mas ta faltando comida no prato dessa gente Tem hip hop, bossa, choro, domingo a domingo Pra abrandar as amarguras desse povo sofrido Índio, preto, branco, pardo, caboclo, amarelo, cafuso, mameluco Miscigenação, contradição pra manter o preto excluso Superação pra essa nação cheia de pecador No toque do tambor a veia pulsa sim senhor [Refrão: Chai e Jô Maloupas x4] No toque do tambor a veia pulsa chega a arrepiar Cadê o Pererê, cadê o Boitatá [Verso 3: Chai] Esse som de berimbau atabaque agogô Lembranças que vem da infância, herança pra se guardar Mas foram poucos que escutou o hino que ecoou Da viola biriba, história viva sempre a tocar Tempos modernos se valoriza uma burra cultura Prioriza uma arte com rostinho ou bunda Uma escultura padronizada, e a gente não se insere Rotulações que não nos representa É Franco, é o Brás, Salvador A mulher preta afirma a cor e tem o seu valor Tradições transmitidas pela oralidade Nessa história registramos essa pa**agem [Verso 4: Letícia] Brasil, sejam bem vindos Somos um povo conhecido, pelo esperança pelo sorriso De lugares belos, hoje um futuro incerto Temer jamais eu continuo nesse manifesto É golpe, é trinta, é nosso corpo violentado É ódio gratuito nas redes, está tudo errado É muito desordem na câmara no senado É guerra civil, é tiro pra todo lado Ele só tinha dez anos, sente o impacto Ainda existe amor, eu sou gueto, afro onde for Odisseia formo, sintonia sintonizou Poesia, ginga, gira, sola na base olha o corô Não tenho medo do bicho papão dos atrasa lado Aqui é herança de Maria Bonita do Cangaço Não tenho medo do bicho papão dos atrasa lado Aqui é herança de Maria Bonita do Cangaço É no toque do Berimbau Mosquitinho doidão É no toque do Berimbau Mosquitinho doidão É no toque do Berimbau Mosquitinho doidão é no toque do Berimbau Chega na palma da mão é no toque do Berimbau Chega na palma da mão Chega na palma da mão Chega na palma da mão Chega na palma da mão