Chullage - National Ghettografik lyrics

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Chullage - National Ghettografik lyrics

Olhos filmam, a mente grava, rima revela é a realidade que se agrava em todo o guetto, Arrentela Ritual repete-se, o wella smella Birra refresca as ideias enquanto desliza pela goela Um pingo p'ro chão P'ros dreadlocks do irmão Que a morte levou com ela Pits não ladram, bloqueiam quando mordem por isso n***as não largam a trela Brothers que voltaram contam histórias de noites pa**adas numa cela Da prisão ou do reformatório onde o juiz entregou a sua tutela Cinco euros em cima de um monte, nada de novo nesta tela é a puta da paka, é tudo por ela Por ela meu people sofre perigos sem cautela Por ela a ganancia do mundo nos atropela Meu coração gela A medida que mais uma noite dá lugar a mais um dia Mais incertezas, mais agonia Mais uma marmita Rumo a uma obra onde o f.d.p é capaz de bazar no fim do mês com a guita Life goes on, interessa é que um n***a pita Um n***a grifa, um n***a fode Mas se um n***a não pita então rua explode Babillone recolhe as vitimas, muitas das quais ela é que faz Movida por uma autoridade ineficaz Uma arma, um distintivo e um ridiculo traje O objecto da proibição Transforma-se em pão E n***a torna-se às De tudo capaz Eis terminada a paz Brothers mortos, brothers de cana e o tempo não volta atrás Reality chek Não há ficção, não há efeitos especiais, rap é o soundtrak registo criminal é o cartaz [Hook] De perto ou de longe, qualquer ângulo, qualquer plano eu faço o zoom é a realidade dos guettos que aqui se resume Na escola não se lê Não mostra na tv Mas só quem não quer é quem não vê National ghettographik, lisa, margem sul e r.e.g Após a noite escura, a luz Traz o relatório da tragédia, vista a olhos nus Mas ninguem impede-a A resolução não vem nos media Na enciclopédia A verdadeira dimensão só quem a vive mede-a No meio de barracas e prédios sem portas nem elevadores Com tags pelas escadas e corredores onde ratos e outros parasitas coabitam com o resto dos moradores Roupas rasgadas penduradas nas janelas Cacos de garrafas, beatas de wellas Pelo chão onde putos chocam as suas canelas, jogando futebol com pequenas bolas de borracha n***as mais velhos cercam damas p'ra ver quem mais chacha A quem ela abre a racha Exibindo o cenário, o bote, o ouro que tanta beleza ela acha Ou picando-se uns aos outros, até que sai o fight com o n***a que flasha Crianças inocentes girando à volta de mães solteiras Babillones Em rondas rotineiras Procuram a razão p'ra sairem de caçadeiras na mão Cotas que voltam depois de mais um dia de luta pelo pão, sem saber o paradeiro dos familiares Sem saber a razão dos insucessos escolares De filhos que eles tanto lutam p'ra manter no caminho certo Mas enquanto os pais estão longe, o perigo esta perto Noites caem e trazem com ela da novo a escuridão, ao crime propícia Com ela mais policia Mais revolta Mais ódio à solta Após a noite escura, o dia mostra o mesmo cenário trágico quando se olha à volta [Hook] De perto ou de longe, qualquer ângulo, qualquer plano eu faço o zoom é a realidade dos guettos que aqui se resume Na escola não se lê Não mostra na tv Mas só quem não quer é quem não vê National ghettographik, lisa, margem sul e r.e.g