Casp - Pretérito lyrics

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Casp - Pretérito lyrics

Isso é pretérito. O plano... É meu mérito, mano Sem inquérito. Dia... Inquieto, vamos Sou suspeito à anos Tentando dar um jeito na vida, tramo Tá pronto? Tamo. Não pensei no que eu amo Ouso dizer que foi engano Ouvi dizer que fui imaturo por não pensar nos danos Foi necessário viver essa ilusão Ilusão, ilusão, ilusão Ilusão pra aprender [Verso 1] Feche os olhos te coloco na cena: 98, inverno, seleção perdeu o penta Mas é bem maior o problema, na cinta à .40 No comando da RD, capacete, viseira fumê Tinha acabado de receber o telefonema Que me colocou no esquema, não imaginei algema Noite pa**ada foi motel, pecado, gosto de mel Dinheiro pro céu, champanhe, a vida que Deus me deu Uma vadia na suíte, sem sutiã... Nua, chupando meu pau porque eu comando a rua De joelhos e ainda de salto é a**im que eu gosto e pronto Faz o que eu mando e pronto, depois sai andando E a buzina me volta a cena atual... Deprê do crime de costume, tá aberto o farol [Verso 2] Dia D, destino Eu vinha vê meus filhos Pra que me dê, sentido Bom ladrão sem questionar avança Querendo espaço no pa**o em que o Diabo dança Éramos quatro a gangue, tinha um do sangue no bang Vem fácil, pra voltar é fácil, crime é bumerangue Dois carros, sem disparo É fita dada, não pode sair caro 23, vamo! A chuva aperta Vira sem dar seta na estrada de terra Primeira direita e segue a reta Nesse momento ninguém fala e o silêncio esquenta - “Vai tá aberto o portão. Tem um empregado lá dentro, é nosso!” É dividido em cinco o negócio... - “O cofre tá embaixo de um falso Pica**o, bum... explode 300 mil fácil” Entramos, vamo! - “O empregado é refém, o pai e o filho também, não queremos machucar ninguém” A mãe desce a escada, a**usta e grita, um atira pro alto - “Sem mais nenhum pa**o, porra. Isso é um a**alto” - “Piranha, quer ver seu marido sem rosto, seu filho crescendo sem pai e virando um monstro” Que nem eu... É claro que não é essa a intenção Mais tenho pressa, a vida é curta e eu peço proteção Então coopera que o moleque tem 8, a idade do meu Só por Deus, só por Deus, só por Deus... Tava tudo encaminhado, dinheiro no malote Encapuzado como se isso me escondesse da morte [Verso 3] Ouço buzina lá fora, desespero – “Vamo embora!” Tem algo errado, isso não era o combinado agora A vizinhança ligou, quando escutou o disparo Era a regra, deu merda e o barato sai caro A mil na estrada de terra, Guararema-SP, Brasil Zé polvinho viu... Melancolia me acompanha, angustia de quem apanha... Da vida, a saída é foder Nunca dever, num jogo de deveres Adrenalina, revolver, resolve prazeres Tem que saber perder, tem que saber O outro carro fugiu, não dá quadrilha, cadeia é o preço pra não morrer Joga o dinheiro, abandona o Omega Você julga o homem errar, mais ninguém tava lá Eu vejo o rastro da bala, jogo a última mala O empregado e o de sangue comigo, do nada dá um branco e apaga Tudo... [Verso 4] Por cima eu me vejo correndo... Um homem se afogando no seu próprio veneno Eu penso nos meus filhos, no ensinamento... Que Deus estará comigo em qualquer momento Do que vale as vadias e todo esse dinheiro O carro do ano. Cadê os manos, quantos vão no enterro? Se esse mal é eterno eu não quero tê-lo Por um momento sem pensar e vão me ver preso São erros, que não se apagam, que mudam vidas E eu acabo de cometê-los Eu só não queria a pressão desse sistema Sou um homem bom embora os problemas De coração perdão... De coração perdão... De coração perdão... Essa porra foi a solução Me entregar foi a solução...